O Brasil parece mais pacificado após sete de setembro
Com o pronunciamento do Presidente Bolsonaro, dando um passo
atrás após sete de setembro ou melhor hasteando bandeira branca, quando alguns
esperavam medidas extremas para livrar o Brasil das decisões não republicanas
de alguns Ministros do STF e da inoperância do Congresso Nacional, que não
estava e ainda não está, representando o povo devidamente, pois seus titulares
e parte dos seus parlamentares não deram importância às manifestações do dia da
independência, onde uns queriam ver o impedimento de autoridades, prisões,
greves e ficaram decepcionados com a atitude acertada do Executivo.
Já aventamos em textos anteriores os prós e contras, onde
parece que o bom senso imperou-se, para se evitar um mal maior.
Bolsonaro empolgou-se com a multidão e exagerou nas
promessas, mas hoje achamos que felizmente, a carta assinada por ele demonstrou
responsabilidade de estadista ao evitar uma desestabilização terrível num
momento conturbado mundialmente.
Se bem que na realidade, Bolsonaro não convocou a população,
apenas concordou com iniciativa do povo para mostrar força, o que surtiu
efeito, pelo menos psicológico, naqueles que necessitam de votos. Por outro
lado, figuras como o cantor Sergio Reis aproveitou da fama que têm, e pregou
uma valentia, a qual ela não reunia coragem para tal e esta atitude ajudou a
inflamar àqueles que estavam mais indignados especialmente caminhoneiros, que
sabem da força que têm.
Talvez só a história nos dirá, mas Bolsonaro não teve o apoio
necessário das forças armadas que, se não foi por pura acomodação, no mínimo
guardaram suas energias para quando houver um embate maior, inclusive de estado
defesa externa, o que estamos sujeito, pois o planeta está instável por conta
da pandemia, economia, fome e extremistas religiosos.
Seu discurso na ONU, embora criticado pela velha imprensa e
contrários, indevidamente, calou o mundo, especialmente o ativismo de ONGs
internacionais que inflama seus governos com interesses próprios escusos em
detrimento da Amazônia e os índios.
Mas estamos em estado de alerta, pois do Senado ainda não
saiu nenhuma medida que possa deixar o povo mais confiante e a entrevista de
Bolsonaro à revista Veja, pertencente ou parceira de antagonistas desonestos,
que desconstrói um governo cujo povo apoia em massa, devido as tradições brasileiras
e o inconformismo com as roubalheiras passadas, nos surpreendeu. Alguma coisa
eles estão querendo que não fará bem para o Brasil e o governo atual.
O clima de ódio atual é intenso demais e esta energia é como
gasolina perto de fósforo, ainda mais que até agora nada que imputaram ao
Bolsonaro colou, pelo contrário, ele acertou muitas vezes, só não admitem.
Bolsonaro tem quase trinta anos como deputado, embora ele não tivesse êxito com
suas ideias quase utópicas, ele conhece tudo do parlamento.
Cuidado com as conspirações senhores conservadores, os
esquerdistas são solertes, plagiando o adjetivo usado pela Dilma Rousseff, para
caracterizar o vírus da pandemia.
Será que o Brasil está pacificado, no que tange aos poderes
se manterem dentro dos seus quadrados?
Que Deus abençoe o nosso Brasil!