A bandeira tarifária de escassez hídrica deixará de ser cobrada no dia 16 de abril.
Agora, a bandeira praticada será a verde, sem cobrança de taxa adicional.
A expectativa é que ocorra uma redução média de cerca de 20% no valor da conta de luz.
Por causa da falta de chuva, desde setembro do ano passado o Governo Federal cobra do brasileiro 14 reais e 20 centavos a mais a cada 100 kWh consumidos. Ela é a bandeira e mais cara do sistema.
Entenda o sistema de bandeiras
O sistema de bandeiras tarifárias funciona como um “semáforo” que indica a diferença de custo de geração de energia para os consumidores Em período de crise hídrica, as bandeiras tarifárias são definidas mensalmente e informadas na própria conta de luz.
Na bandeira verde, que representa condições favoráveis de geração de energia, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Com a bandeira amarela, que representa a geração em condições menos favoráveis, a tarifa sofre acréscimo de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 kWh consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 9,492 para cada 100 kWh consumido.
Bandeira escassez hídrica – patamar especial criado por determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) para custear com recursos da bandeira tarifária os custos excepcionais do acionamento de usinas térmicas e da importação de energia. A tarifa sofre acréscimo de R$ 14,20 para cada 100 (kWh) consumido.
Fonte: Blog do Madeira