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Foto: Geraldo Magela / Agência Senado |
O Ministério da Economia anunciou nesta quarta-feira (11) o corte do imposto de importação de alguns produtos. É mais uma tentativa de o governo frear a disparada da inflação.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, subiu 1,06% em abril. É a maior taxa para o mês desde 1996. Com isso, no acumulado de 12 meses, a alta chega a 12,13%.
Em nota, o Ministério da Economia diz que a redução nas tarifas de importação foi decidida em reunião do Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex).
Confira a lista dos produtos que terão imposto reduzido:
- carnes desossadas de bovino congeladas, de 10,8% a zero;
- pedaços de frango, de 9% para zero;
- farinha de trigo, de 10,8% para zero;
- trigo, de 9% para zero;
- bolachas e biscoitos, de 16,2% para zero;
- outros produtos de padaria e pastelaria, de 16,2% para zero;
- produtos do aço, vergalhões (CA 50 e CA 60), de 10,8% para 4%;
- ácido sulfúrico, de 3,6% para zero;
- mancozeb técnico (fungicida), de 12,6% para 4%;
- milho em grãos, de 7,2% para zero.
Apenas Turquia e Brasil tem taxas de dois dígitos de inflação, juros e desemprego
O Brasil é um poucos países com taxas de dois dígitos de inflação, juros e desemprego.
Entre as grandes economias do mundo, só a Turquia vive tal situação, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating.
Argentina e Rússia também estão no topo dos rankings das maiores taxas de inflação e de juros básicos do mundo, mas mantêm um desemprego abaixo de dois dígitos.
Já a África do Sul e a Espanha possuem desemprego superior ao do Brasil, mas inflação e juros bem menores.
O levantamento reúne os dados mais atualizados de 23 países, que representam 81,4% do PIB global, além das taxas da zona do euro.
O Tempo