Municípios sul-mineiros já pagaram quase R$500 milhões em impostos desde o começo do ano. O valor representa um crescimento de 11,51% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados são do impostômetro, ferramenta criada em 2005 que busca estimar o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas que a população brasileira paga para a União, os estados e os municípios. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando com tributos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.
Maior município da região, Poços de Caldas também é responsável pela maior parcela de impostos paga, com pouco mais de R$51,5 milhões. Logo depois vem Pouso Alegre com R$39,2 milhões. Varginha fica em terceiro lugar, com cerca de R$34,9 milhões arrecadados desde o início do ano. A forma mais comum e mais praticada de arrecadação de impostos no Brasil é embutir o valor deles dos produtos que a gente consome. Eles ajudam a formar o preço de cada item que adquirimos. O ideal é que depois de arrecadar o dinheiro, que ele se transforme em serviços para a população.
De acordo com o professor de finanças e orçamento público da Unifal-MG, Cláudio Caríssimo, grande parte da arrecadação de impostos no país é em função do consumo.
"Muitos alimentos aumentaram o preço e fazem parte da cadeia de consumo da nossa alimentação básica aqui no Brasil. [...] E também, alguns outros produtos que puxam essa cadeia, como por exemplos os combustíveis. Os combustíveis estão tendo aumentos frequentes também em função do consumo."
Fonte: G1