Último acusado da morte de estudante de medicina está sendo julgado em Poços de Caldas
8 de ago. de 2023
Estudante de medicina foi morto em Poços de Caldas no dia 30 de março — Foto: Reprodução / Facebook
O último acusado da morte do estudante de medicina Felipe Martins de 27 anos em Poços de Caldas está sendo julgado nesta terça-feira (8) no Fórum da cidade. No ano passado, dois dos acusados foram absolvidos.
Gean Carlos Honório é acusado de matar o estudante por causa de uma dívida de drogas. O crime aconteceu no dia 30 de março de 2021. O rapaz foi encontrado morto em um matagal próximo a uma fazenda, sangrando e com ferimentos na nuca.
O júri começou por volta de 9h, no Fórum de Poços de Caldas. Ele está sendo julgado por homicídio duplamente qualificado. As qualificadoras são motivo fútil e emboscada ou recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O corpo do júri foi composto por quatro mulheres e três homens. O juiz do caso é José Henrique Malmman. O promotor é Diogo Maciel Lazarini. O réu é defendido pelos advogados Caike Mateus Pereira e Gabriel Felipe Carvalho Silva.
Segundo a defesa, Gean estava preso desde o início do processo.
Júri desmembrado
Três suspeitos do crime foram presos nos meses de abril e maio de 2021. Segundo o delegado Cleyson Brene, que investigou o caso, houve um desmembramento do processo. Dois ficaram presos e o terceiro estava com uma medida restritiva por questão de saúde.
Alessandro Aparecido de Souza e João Paulo Zanetti foram julgados em 2022 por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, mas os jurados absolveram os réus por negativa de autoria.
Relembre o caso
O estudante Felipe Rodrigues Martins de 27 anos foi encontrado morto no dia 30 de março em um matagal, próximo a uma fazenda. Ele estava com ferimentos na nuca que teriam sido provocados por arma de fogo.
Conforme o delegado Cleyson Brene, tanto a vítima quanto os suspeitos teriam envolvimento com o tráfico de drogas. Ainda segundo ele, os suspeitos tramaram o homicídio do estudante. Eles teriam criado um perfil fake nas redes sociais para conseguir atrair a vítima até a zona rural.
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