1º Encontro Técnico do Certifica Minas Café destaca avanços e desafios da cafeicultura mineira
O 1º Encontro Técnico do Certifica Minas Café acontece nesta terça-feira, 19/11, às 8h, na sede da Emater-MG em Belo Horizonte, e promete promover discussões importantes sobre o programa estadual que há décadas contribui para o avanço da cafeicultura em Minas Gerais. O evento será direcionado aos extensionistas da empresa e contará com palestras, debates e relatos de experiências bem-sucedidas.
Os participantes avaliarão os desafios e potencialidades do programa, os benefícios da certificação e sua relevância para os mercados globais. Um dos temas centrais será o uso de plantas de cobertura em lavouras de café, prática que melhora o solo, aumenta a matéria orgânica e auxilia no combate a pragas e doenças. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Emater-MG e outras instituições.
Segundo Bernardino Cangussu, coordenador estadual de Cafeicultura da Emater-MG, o objetivo é capacitar os técnicos da empresa para que compreendam a importância da certificação. “É fundamental que nossos extensionistas estejam bem qualificados. Vamos trazer produtores para relatar como o Certifica Minas Café impactou positivamente suas vidas, mostrando os ganhos econômicos e de sustentabilidade”, explica.
Certifica Minas Café
Atualmente, o programa Certifica Minas Café conta com 1.028 propriedades certificadas. Coordenado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o programa é executado pela Emater-MG, pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e pela Epamig.
Cangussu destaca que o programa ajuda o cafeicultor a compreender e otimizar seu modelo de negócio. Além disso, a certificação garante acesso a mercados exigentes, focados em sustentabilidade e boas práticas agrícolas. “O Certifica Minas Café foi o primeiro programa de boas práticas reconhecido pelo Ministério da Agricultura e por diversas multinacionais, o que amplia as oportunidades para o produtor”, afirma.
Por outro lado, o coordenador alerta sobre os desafios do programa, que incluem a constante atualização das normas internacionais de certificação. “Nosso desafio é preparar os produtores atuais e as novas gerações para se adaptarem a essas exigências, mantendo o Brasil como líder mundial em cafés sustentáveis e certificados”, conclui.
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