22 empregadores do Sul de Minas estão na Lista Suja do Trabalho Escravo
10 de out. de 2023
Lista Suja do Trabalho Escravo tem novos empregadores do Sul de MG, aponta Ministério do Trabalho e Emprego — Foto: Ministério Público do Trabalho/Divulgação
O (MTE) Ministério do Trabalho e Emprego atualizou nesta quarta-feira (5), a Lista Suja do Trabalho Escravo. No Sul de Minas 22 empregadores estão nela.
De acordo com o MTE, na região pelo menos 140 trabalhadores foram submetidos às condições de trabalho análogos à escravidão nos últimos anos, em 21 municípios.
A divulgação é feita nos meses de abril e outubro. Na lista divulgada nesta última quarta-feira (5), foram acrescentados nove novos nomes, com 66 trabalhadores envolvidos. Os demais já constavam na lista desde o ano passado.
A lista começou em 2004, com publicação semestral, entretanto, nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) a divulgação chegou a ser suspensa de 2014 a 2016, até que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a constitucionalidade da lista.
A inclusão de pessoas físicas ou jurídicas na Lista Suja ocorre quando há a conclusão do processo administrativo que julgou o caso de trabalho escravo, quando não cabe mais recurso.
Cidades da região com empregadores na Lista Suja:
Ilicínea: 1 caso
Cabo Verde: 1 caso
Jacutinga: 1 caso
Cristais: 1 caso
São Sebastião da Bela Vista: 1 caso
Machado: 1 caso
Serranos: 1 caso
Espírito Santo do Dourado: 1 caso
Carmo do Rio Claro: 1 caso
Bom Jesus da Penha: 1 caso
Turvolândia: 1 caso
Conceição da Aparecida: 1 caso
Piranguinho: 1 caso
Carvalhópolis: 1 caso
Poço fundo: 1 caso
Caldas: 1 caso
Heliodora: 1 caso
Campestre: 2 casos
São Sebastião do Paraíso:1 caso
Andradas: 1 caso
Ibiraci: 1 caso
Veja de onde são os empregadores envolvidos:
Ilicínea: uma fazenda com 7 trabalhadores e outra com 4 trabalhadores resgatados;
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