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49 milhões vivem sem esgoto adequado no Brasil, aponta Censo

Dados evidenciam as desigualdades regionais do país, onde mais da metade da população não tem esgoto


FOTO: Reprodução/Redes Sociais
De acordo com os novos dados do Censo Demográfico de 2022 divulgados pelo IBGE, cerca de 49 milhões, que representa 23,4% dos brasileiros, que residem em casas sem conexão com a rede geral de esgoto têm seus resíduos descartados em valas, buracos, rios ou simplesmente não possuem banheiros em casa. Esses números evidenciam uma realidade preocupante em termos de saneamento básico no país.

A forma mais comum de esgotamento sanitário para essa parcela da população é por meio de fossas rudimentares ou buracos, representando 19,4% do total. Outras formas de descarte incluem esgotamento direto em corpos d'água (2,0%), esgotamento por valas (1,5%) e outras formas não especificadas (0,7%).

O levantamento também revela desigualdades regionais significativas. A região Norte apresenta o pior cenário, onde mais da metade da população (53,6%) descarta o esgoto de maneira inadequada. No Nordeste, esse percentual é de 41,9%. Em contrapartida, no Sudeste, a proporção é significativamente menor, com 9,3% dos residentes despejando esgoto em buracos, valas ou rios.

Apesar desses números alarmantes, houve um crescimento gradual na proporção da população atendida por coleta de esgoto, que alcançou 62,5% em 2022. Todos os estados registraram um aumento na proporção de moradores com acesso à coleta de esgoto e na proporção daqueles com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica, demonstrando um avanço, embora ainda haja um longo caminho a percorrer em termos de saneamento básico no Brasil.

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