55% dos trabalhadores brasileiros afastados por dengue e arboviroses são de MG
A epidemia de dengue presente em vários Estados brasileiros impacta não somente a demanda no setor de saúde, como também a capacidade da força produtiva. E Minas Gerais é o Estado mais afetado quando o assunto é afastamento de trabalhadores que precisam lidar com os efeitos prolongados provocados pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
De acordo com o Ministério da Previdência Social, neste ano, 1.365 profissionais contratados com carteira assinada tiveram de se afastar do trabalho por causa da dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya.
Entre esses trabalhadores que tiveram de solicitar o Benefício por Incapacidade Temporária (antigo auxílio-doença) por terem de ficar afastados por mais de 15 dias seguidos por causa de dengue ou outra arbovirose, 55,2% são de Minas Gerais. Um levantamento do ministério indica que são 754 trabalhadores no total.
Ainda de acordo com dados do ministério referentes a 2024, no Brasil foram registrados 450 casos de afastamento por causa de dengue, 29 por febre hemorrágica provocada pela dengue e 886 por febres virais transmitidas por mosquitos (não há um código específico para chikungunya ou zika, mas os médicos utilizam a CID A92 para arboviroses diferentes da dengue).
Já em relação a Minas Gerais, foram registrados 155 afastamentos por causa da dengue, 8 casos de febre hemorrágica e 591 por conta de febres virais transmitidas por mosquitos. O Ministério da Saúde contabiliza mais de 2 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024, além de 682 mortes confirmadas.
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