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A chuva que caiu no Sul de Minas nos últimos dias já impacta nos reservatórios de água da região. A Represa Saturnino de Brito, em Poços de Caldas, não precisa mais de bombas para captar água. As chuv

A chuva que caiu no Sul de Minas nos últimos dias já impacta nos reservatórios de água da região. A Represa Saturnino de Brito, em Poços de Caldas, não precisa mais de bombas para captar água. As chuvas também melhoraram os níveis do Reservatório do Funil, em Lavras. Em Poços de Caldas, choveu durante toda a madrugada e manhã da última sexta-feira, totalizando 193 milímetros desde o início de outubro.
A Represa do Cipó e a Saturnino de Brito, que abastece a Zona Leste de Poços de Caldas, também se beneficiaram das chuvas. O Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) vinha bombeando água do volume morto da Saturnino de Brito devido ao baixo nível durante a estiagem.
Com as chuvas, a água já atingiu o orifício de captação e está vertendo de forma natural. Uma balsa com bomba elétrica permanece na represa por precaução. O DMAE informou que o rodízio de água foi suspenso, mas cortes de até cinco horas ainda ocorrem.
O DMAE também começou a traçar metas para evitar que a situação se repita no ano que vem, incluindo o desassoreamento dos reservatórios para aumentar sua capacidade de armazenamento de água. O diretor-presidente do DMAE, Paulo César Silva, destacou que os reservatórios estão trabalhando no limite máximo e que a prioridade é garantir o fornecimento de água para o ano que vem.
A Represa do Funil, em Lavras, também se beneficiou das chuvas, com o nível subindo de 26% para 30% de sua capacidade. O reservatório é importante para a geração de energia, e o professor de hidrologia da Ufla, Gilberto Coelho, explicou que o impacto da seca foi grande na produção de energia.
Ele também destacou que manter os reservatórios cheios é difícil e que os estudos indicam que os períodos chuvosos serão menores que os de estiagem nos próximos anos. Além disso, a geração de energia elétrica depende principalmente da vazão do rio, e a capacidade de produção de energia diminuiu bastante durante a estiagem.
Com o aumento das chuvas, a vazão do rio começa a aumentar também e a capacidade de produção de energia começa a subir. No entanto, é importante lembrar que a matriz energética brasileira é principalmente baseada em hidrelétricas, e a redução da capacidade de produção de energia pode ter consequências negativas.
Os estudos indicam que daqui pra frente os períodos chuvosos serão ainda menores que os de estiagem, e isso pode trazer consequências negativas para a geração de energia elétrica. Além disso, a redução da capacidade de produção de energia pode ter impactos econômicos e sociais significativos.
Portanto, é fundamental que sejam tomadas medidas para garantir a segurança hídrica e energética da região, incluindo a implementação de políticas públicas eficazes e a conscientização da população sobre a importância da conservação da água e da energia.
Fonte: G1

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