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Acordo com União Europeia impulsiona o agronegócio de Minas Gerais

Entre janeiro e novembro, as exportações agropecuárias para o bloco europeu somaram US$ 4,1 bilhões, superando os números de 2023

O recente acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, anunciado na sexta-feira (6/12), promete trazer benefícios para o agronegócio de Minas Gerais. Composto por 27 países, o bloco europeu se destaca como o segundo maior destino dos produtos agropecuários mineiros, ficando atrás apenas da China. De janeiro a novembro deste ano, o total exportado foi de US$ 4,1 bilhões, com 1,5 milhão de toneladas, superando o resultado de 2023, que foi de US$ 3,1 bilhões e 1,4 milhão de toneladas.


O café ocupa a liderança nas exportações, com US$ 3,7 bilhões, representando 90% do valor total exportado neste ano. Em seguida, destacam-se a celulose, com US$ 257 milhões (6%), o farelo de soja, com US$ 107 milhões (3%), e a carne bovina, com US$ 22 milhões (1%).


Combinados, o Mercosul e a União Europeia possuem um PIB de cerca de US$ 22 trilhões e um mercado de 720 milhões de pessoas. O Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, enfatizou os efeitos positivos do acordo para os produtores locais. “A isenção de tarifas para 82% das importações agrícolas do Mercosul e a eliminação de tarifas para outros produtos são ganhos expressivos. O acordo também aborda o combate ao desmatamento e a redução das emissões de gases do efeito estufa. Nesse contexto, os produtores mineiros podem contar com a Plataforma SeloVerde MG, que garante a rastreabilidade das principais commodities, certificando que foram produzidas em áreas consolidadas, sem desmatamento. Estamos muito otimistas com os avanços para o setor agropecuário de Minas”, afirma Fernandes.


Pontos-chave do acordo


O acordo também assegura preferência para exportadores de carnes bovina, suína e de aves, açúcar, etanol, arroz, ovos e mel. Alguns produtos terão cotas de exportação, como a carne bovina, de aves, suína, o arroz e o mel.


Não haverá mudanças nos requisitos de segurança alimentar e saúde animal, o que significa que o bloco europeu poderá continuar restringindo a entrada de produtos que não atendam às normas locais.


Além disso, os produtos com Indicação Geográfica (IG) terão reconhecimento mútuo entre os dois blocos, o que impede a reprodução de produtos típicos de um país em outros. Entre os itens brasileiros com IG já reconhecida para o comércio com a União Europeia estão a cachaça e o queijo Canastra.

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Gazeta de Varginha

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