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Alerta em Jaíba: Sigatoka Negra ressurge após 17 anos e mobiliza autoridades

Alerta em Jaíba: Sigatoka Negra ressurge após 17 anos e mobiliza autoridades
Reprodução
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) identificou um novo foco da doença Sigatoka Negra em uma propriedade no município de Jaíba, no Norte de Minas Gerais, durante uma fiscalização de rotina. A detecção do fungo mobilizou o IMA e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que, com a anuência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), já definiram e iniciarão imediatamente as medidas de contenção.

O que é a Sigatoka Negra?
A Sigatoka Negra é uma doença fúngica que afeta a bananicultura, comprometendo sua produtividade se não for devidamente controlada. A praga provoca a morte precoce das folhas, reduzindo a área foliar e impactando diretamente o rendimento e a qualidade da fruta. Apesar do impacto na produção, a doença não oferece riscos à população em relação ao consumo da banana.

Entre as principais consequências para as plantas afetadas estão a diminuição do número de pencas por cacho, redução do tamanho dos frutos e maturação acelerada, que pode ocorrer ainda no campo ou durante o transporte.

Para conter o avanço da doença, todos os produtores de banana de Jaíba deverão seguir o protocolo de mitigação de riscos, disponível no site do IMA e nos escritórios regionais. O descumprimento das medidas resultará em restrições sanitárias e na proibição da comercialização das frutas. Além disso, será intensificada a fiscalização do trânsito de cargas na região.
Medidas de controle adotadas

As autoridades agrícolas já iniciaram um conjunto de ações para evitar a disseminação da doença:
  • Levantamento fitossanitário em um raio de 1 km da propriedade afetada, com inspeção completa das áreas produtivas.
  • Monitoramento ampliado em um raio de até 10 km, abrangendo pelo menos 50% das propriedades bananicultoras.
  • Notificação dos produtores locais, que devem aderir ao Sistema de Mitigação de Riscos da Sigatoka Negra.
  • Atualização cadastral das Unidades de Produção (UPs) para mapear as áreas de cultivo.
  • Reunião com responsáveis técnicos que emitem Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), reforçando os protocolos de segurança sanitária.
  • Fiscalização intensificada no trânsito de cargas e caixarias para evitar a disseminação do fungo para outras regiões.
  • Erradicação de plantações abandonadas na área afetada, conforme a legislação sanitária vigente.

Primeiro foco em quase duas décadas
Desde 2007, não havia registros da Sigatoka Negra em áreas de grande produção de banana em Minas Gerais. O ressurgimento da praga reforça a importância da fiscalização rigorosa, mas, segundo as autoridades, não representa uma ameaça imediata para a produção estadual.

A colaboração dos produtores será essencial para conter a doença e garantir a sanidade da bananicultura na região.
Fonte: Agência Minas

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Gazeta de Varginha

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