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Alexandre de Moraes determina prisão preventiva de Carla Zambelli e bloqueio de bens, redes e passaporte

  • gazetadevarginhasi
  • 4 de jun.
  • 2 min de leitura
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta quarta-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A decisão foi motivada por um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após Zambelli informar que havia deixado o Brasil para realizar tratamento médico na Europa.
Além da prisão, Moraes ordenou o bloqueio de passaportes, bens, contas bancárias, veículos, embarcações, perfis em redes sociais e verbas parlamentares. O ministro também mandou incluir o nome da deputada na difusão vermelha da Interpol, o que permite sua prisão em qualquer país-membro para futura extradição.
Zambelli foi condenada em maio pelo STF a 10 anos de prisão e à perda de mandato por envolvimento em ataques aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Há ainda maioria formada para condená-la por porte ilegal de arma, após perseguição armada a um homem em São Paulo durante as eleições de 2022. Esse julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques.
Para Moraes, a viagem de Zambelli tem caráter de fuga para escapar da aplicação da lei penal, especialmente diante do iminente julgamento de embargos e da possível cassação definitiva do mandato. O ministro argumenta que a parlamentar continua promovendo ataques ao Judiciário e disseminando desinformação, mesmo após sua condenação.
A decisão determina que plataformas como Instagram, X (ex-Twitter), YouTube, Telegram e TikTok bloqueiem os perfis da deputada em até duas horas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Moraes também ordenou o bloqueio de perfis de familiares da parlamentar, como o da mãe e do filho, o que gerou forte reação de Zambelli.
Em nota, a deputada classificou a decisão como “ilegal, inconstitucional e autoritária”, alegando violação da imunidade parlamentar. Ela afirmou que denunciará o caso em fóruns internacionais e acusou Moraes de perseguir sua família e atuar como “imperador”.

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Gazeta de Varginha

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