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Análise: Ameaça de tarifas e seus impactos

Reprodução
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Diante da crescente ameaça de tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou uma postura de cautela e cauteloso aguarda a oficialização da medida antes de definir sua estratégia. As tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio, caso se concretizem, afetariam diretamente o comércio entre Brasil e Estados Unidos, representando um desafio significativo para a economia nacional.

O governo brasileiro se prepara para uma resposta adequada, mas ainda está avaliando as possíveis consequências dessa medida. Além dos impactos comerciais, um confronto direto com os Estados Unidos poderia resultar em um efeito colateral negativo do ponto de vista político. Se esse confronto realmente ocorrer, Lula poderia ganhar um novo inimigo externo, o que desviaria a atenção de crises internas que o governo já enfrenta, como a dificuldade de encontrar soluções econômicas eficazes em um cenário de inflação persistente e alta do dólar.

Isso representaria uma distração adicional em um momento em que o governo busca soluções para estabilizar a economia. Nas últimas semanas, o governo tem encontrado dificuldades em ajustar sua narrativa econômica, já que algumas das ações do presidente Lula, como culpar o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não foram bem recebidas pela opinião pública e acabaram alimentando a oposição. Além disso, as recentes declarações sugerindo que consumidores deixem de comprar produtos caros para combater a inflação foram mal interpretadas, afetando ainda mais a popularidade do governo. Caso as tarifas se concretizem, Lula já sinalizou que a resposta do Brasil seria pela via da reciprocidade.

O presidente afirmou que a "lei da reciprocidade" deveria ser aplicada, defendendo que, se o governo americano agir dessa forma, o Brasil teria o direito de adotar medidas semelhantes. Esse posicionamento foi reforçado por Lula em entrevistas, demonstrando que, caso o confronto comercial aconteça, o Brasil não hesitaria em defender seus interesses. O impacto político dessa situação poderia ser considerável, e o governo sabe que cada passo será crucial para evitar complicações adicionais em um momento de fragilidade interna.

Fonte: CNN.

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Gazeta de Varginha

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