André Esteves afirma que déficit do Brasil é administrável, mas requer mais disciplina
gazetadevarginhasi
22 de jan.
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Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, André Esteves, chairman do BTG Pactual, afirmou que o déficit fiscal do Brasil não é um problema relevante, mas destacou a necessidade de maior disciplina para abrir espaço para investimentos públicos. Ele mencionou que o financiamento da dívida brasileira é predominantemente doméstico e que o país possui altas reservas internacionais, o que oferece uma posição relativamente estável.
"O investimento público no Brasil é muito baixo e poderia ser maior. Precisamos de um déficit mais sustentável", afirmou Esteves, sugerindo ajustes para melhor direcionar os recursos. Ele também destacou que o endividamento é uma questão global, citando exemplos de países como Estados Unidos e Europa, que enfrentam desafios semelhantes.
Apesar de considerar o déficit controlável, Esteves alertou que os gastos excessivos decorrentes da pandemia ainda não foram reduzidos, ressaltando subsídios e suportes setoriais como áreas que requerem atenção. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estima encerrar 2024 com um déficit de 0,1% do PIB, em linha com o arcabouço fiscal que prevê déficit zero, mas admite uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual.
A fala de Esteves reforça a importância de um planejamento fiscal mais rigoroso para equilibrar as contas públicas e fomentar investimentos que possam impulsionar o crescimento econômico.
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