Anuário aponta aumento da segurança em unidades prisionais de Minas Gerais
Minas Gerais tem alcançado resultados históricos nas áreas de ressocialização e segurança do sistema prisional. As variáveis da rotina do Departamento Penitenciário do Estado (Depen-MG) estão detalhadamente descritas em mais de 40 páginas do Anuário de Segurança Pública, publicado pelo Governo de Minas neste mês.
É a primeira vez que um documento tão minucioso dá uma visão ampla do dia a dia das 222 unidades e Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs) que acautelam cerca de 66 mil presos. Um salto em transparência para pesquisadores, população e interessados no tema, com informações que antes estavam disponíveis para gestores e, consequentemente, para a formulação de políticas públicas.
Desde 2019, Minas Gerais está sem nenhum registro de rebelião. As movimentações atípicas de segurança, quando há perda parcial ou total do controle, não são realidade no estado nos últimos anos, mesmo com a segunda maior população carcerária do país.
Os motins, que geralmente antecedem rebeliões e são movimentos nos quais há adesão de grande número de presos e danos ao patrimônio, tiveram uma queda expressiva de 87% no período 2018-2023, com os episódios reduzidos de 31 para quatro, como mostra o Anuário.
As fugas, outra variável da área de segurança prisional, também tiveram queda de 86% nos últimos seis anos. Foram 211 eventos em 2018 e 28 em 2023. Na avaliação 2022 com 2023, a redução é de 43% (49 episódios para 28).
“Os números demonstram o resultado do esforço e da eficiência nas ações de segurança realizadas nas unidades do Estado, de forma constante. Nossos valorosos policiais penais têm nosso respeito e admiração pelo trabalho diário nessa rotina tão complexa e importante para o ciclo da segurança pública”, destaca o diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas, Leonardo Badaró.
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