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Anvisa recolhe marcas de café contaminadas com toxina associada a danos nos rins e fígado

  • gazetadevarginhasi
  • 9 de jun.
  • 1 min de leitura
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nesta semana o recolhimento imediato de produtos de três marcas de café em pó após detectar a presença da substância ocratoxina A, uma toxina considerada altamente nociva à saúde. Essa micotoxina está associada a danos nos rins e no fígado, e possui potencial cancerígeno, de acordo com estudos da Enciclopédia de Microbiologia de Alimentos.
A ocratoxina A é produzida por fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium, comuns em ambientes com armazenamento inadequado, sem controle de umidade e higiene, especialmente em grãos e cereais. A FDA (agência sanitária dos EUA) também reconhece os riscos da substância, que pode, inclusive, estar relacionada ao desenvolvimento de tumores no esôfago.
As marcas afetadas pelo recolhimento foram Melissa, Pingo Preto e Oficial, cujos produtos apresentavam:
  • Ingredientes descritos de forma enganosa nos rótulos;
  • Presença de resíduos e cascas, rotulados falsamente como “café torrado e moído” ou “polpa de café”;
  • Violações às normas da legislação brasileira, que proíbe qualquer adição que não seja grão puro de café arábica, robusta ou canéfora.
A legislação brasileira tolera até 1% de impurezas naturais, como galhos ou folhas, mas proíbe completamente a adição de materiais externos ou enganosos.
Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recomendou a suspensão imediata do consumo dos produtos afetados. A orientação é que os consumidores busquem seus direitos com base no Código de Defesa do Consumidor, podendo solicitar troca ou reembolso.

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Gazeta de Varginha

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