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Após ataque fatal, cidade mineira propõe proibição da criação de cães de raças perigosas

  • gazetadevarginhasi
  • 5 de jun.
  • 2 min de leitura
O prefeito de Itabira, em Minas Gerais, Marco Antônio Lage, propôs um projeto de lei que visa proibir a procriação de cães das raças pitbull, rottweiler e seus mestiços. A proposta foi encaminhada à Câmara Municipal e ganhou o nome de Guilherme Gabriel Couto Silva, em homenagem à criança que morreu em março deste ano após ser atacada por dois rottweilers.
Segundo a Prefeitura, o projeto integra a Política Municipal de Proteção Animal, que estabelece diretrizes para evitar novos ataques e, simultaneamente, garantir o bem-estar dos animais. Entre as medidas, está a obrigatoriedade da esterilização dos cães já existentes dessas raças, responsabilidade atribuída aos tutores.
Esses tutores também deverão:
  • Assinar um Termo de Responsabilidade,
  • Usar obrigatoriamente coleira, enforcadeira e focinheira,
  • Garantir microchipagem e sinalização visível em suas residências,
  • Manter os cães em ambientes seguros, que impeçam fugas e riscos.
A proposta segue normas da Lei Federal nº 14.228/2021 e da Lei Estadual nº 25.165/2025, que já restringe a entrada e procriação de pitbulls em todo o estado.
Caso as normas sejam desrespeitadas, a fiscalização poderá ser feita por auditores fiscais ou pela Coordenadoria de Proteção Animal, com possibilidade de encaminhamento ao Ministério Público. Em situações de maus-tratos ou risco à segurança pública, a remoção dos animais poderá ser determinada mediante laudo veterinário.
O projeto também propõe:
  • A criação de diretrizes permanentes de cuidado animal;
  • Adoção do protocolo RED (Resgate, Esterilização, Devolução responsável);
  • Ações educativas nas escolas e campanhas de conscientização sobre guarda responsável;
  • Sanções rigorosas aos tutores que descumprirem as regras, com o intuito de equilibrar segurança pública e direitos dos animais.
Para o prefeito, a medida representa um avanço necessário:
“Essa é uma medida que exige atenção. Construímos a proposta com apoio técnico de veterinários e especialistas em segurança pública.”

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Gazeta de Varginha

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