O Guaíba alcançou 4,27 metros em Porto Alegre nesta sexta-feira (24), conforme a medição feita pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). O repique, resultado da chuva que atinge a capital e boa parte do estado desde quinta (23), causa insegurança na população.
Na capital, a prefeitura chegou a colocar sacos de areia para conter o avanço do lago no mesmo local onde, uma semana antes, foi derrubada de uma comporta para escoar a água acumulada na rua.
A instabilidade superou os 100 milímetros em 24 horas em Porto Alegre. O mês de maio foi o mais chuvoso na cidade em mais de um século, aponta um levantamento da Climatempo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) obtidos desde 1916.
A água, que subiu pelos bueiros, alagou locais que não tinham sido atingidos anteriormente. A situação é explicada por um conjunto de problemas: volume de chuva, obstrução de galerias de escoamento e limitações nas casas de bombas.
A situação deixa a população sem saber o que fazer, diante do risco de alagamentos. Na quinta, estudantes de uma escola precisaram ser resgatados após a inundação na Zona Sul, por exemplo.
No Centro Histórico, pessoas estavam vasculhando o lixo deixado na rua. Nesta sexta, moradores ainda lidavam com a inundação e com a limpeza dos locais afetados na Zona Sul.
Fonte:G1
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