Os atletas brasileiros que participam das Olimpíadas de Paris estão isentos de tributos sobre as medalhas conquistadas, mas enfrentam a tributação sobre os prêmios em dinheiro recebidos. Atualmente, o Congresso está analisando uma proposta para isentar do Imposto de Renda os pagamentos feitos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
Tributação sobre Prêmios em Dinheiro
Os prêmios em dinheiro pagos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) aos atletas medalhistas são considerados rendimentos tributáveis, sujeitos à alíquota máxima de 27,5% do Imposto de Renda, para quantias acima de R$ 55.975,56.
O site "The Investor" estimou que, até o último domingo, 4 de agosto, os atletas brasileiros haviam ganhado R$ 2,39 milhões em premiações, resultando em pelo menos R$ 310,8 mil destinados ao pagamento de impostos. Este cálculo exclui os prêmios que se encontram abaixo da faixa de tributação máxima.
Impacto das Medalhas de Ouro no Imposto de Renda
Com as conquistas recentes, como a medalha de ouro de Rebeca Andrade no solo e as vitórias no surfe — com a prata de Tatiana Weston-Webb e o bronze de Gabriel Medina —, o valor total das premiações subiu para R$ 3,09 milhões. Isso adicionou mais R$ 192,5 mil ao montante de imposto devido, totalizando R$ 503,3 mil em tributos pagos até agora.
Balanço das Medalhas
Até o momento, o Brasil acumula 13 medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris, incluindo duas de ouro, cinco de prata e seis de bronze. A discussão no Congresso sobre a isenção tributária dos prêmios pagos pelo COI pode trazer alívio financeiro para os atletas em futuras competições.
Conclusão
Enquanto a isenção das medalhas permanece, o impacto do Imposto de Renda sobre os prêmios em dinheiro continua sendo uma realidade significativa para os atletas brasileiros. A proposta de isenção tributária, se aprovada, poderá alterar este cenário, beneficiando financeiramente os atletas que representam o país em competições internacionais.
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