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Atualizar o cartão de vacinas é essencial para proteger gestantes e recém-nascidos

  • gazetadevarginhasi
  • 22 de jan.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Manter o cartão de vacinas em dia é fundamental para prevenir doenças, evitar internações e salvar vidas. Durante a gravidez, a vacinação se torna ainda mais importante, pois protege não apenas a mãe, mas também o bebê, funcionando como uma barreira imunológica temporária até que ele possa ser imunizado.

“É essencial que os profissionais de saúde abordem os benefícios das vacinas no pré-natal, garantindo que as gestantes compreendam a importância dessa proteção. O anticorpo transferido da mãe para o bebê assegura imunidade nos primeiros meses de vida”, afirma Lírica Mattos, diretora de Gestão da Integralidade do Cuidado da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Vacinação contra coqueluche: proteção indispensávelA vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) é recomendada a partir da 20ª semana de gestação. Ela protege contra coqueluche, difteria e tétano. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) revelam que, em 2024, quatro bebês menores de dois meses faleceram em Minas Gerais devido à coqueluche. Em três dos casos, as mães não haviam recebido a vacina dTpa.

“O alto número de casos e óbitos em 2024 demonstra a importância de as gestantes se vacinarem. Essa atitude é fundamental para garantir proteção à mãe e ao bebê”, reforça Eduardo Prosdocimi, subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG.

A dTpa está disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde em todos os municípios mineiros e pode ser administrada até 45 dias após o parto, caso a gestante não tenha recebido a dose durante a gravidez. Além disso, profissionais de saúde e cuidadores que trabalham diretamente com crianças pequenas também devem se imunizar.

Coqueluche: sintomas e riscosA coqueluche, uma infecção respiratória transmissível, é especialmente perigosa para crianças menores de seis meses, podendo levar a complicações graves e até óbito. Os sintomas iniciais incluem febre baixa, tosse seca, coriza e mal-estar, que podem evoluir para episódios intensos de tosse, vômitos e dificuldade respiratória.

Cobertura vacinal em Minas GeraisMinas Gerais apresenta bons índices de cobertura vacinal, conforme dados do Painel de Vacinação do Ministério da Saúde (janeiro a outubro de 2024):
  • dTpa: 97,67%
  • Pentavalente: 91,43%
  • DTP: 91,20%

A meta estipulada é de 95%. A conscientização sobre a vacinação deve continuar para assegurar que as metas sejam atingidas e que vidas sejam salvas.
Fonte: Agência Minas

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Gazeta de Varginha

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