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Audiência pública na Câmara de Poços de Caldas vai debater situação dos trabalhadores do antigo aterro sanitário

Reunião na Câmara de Vereadores deve debater medidas que podem ajudar os trabalhadores desempregados após o fechamento do aterro sanitário em 2022.


Aterro sanitário em Poços de Caldas (2019) — Foto: Reprodução/EPTV
Na Câmara de Poços de Caldas (MG), uma audiência pública está marcada para discutir a situação dos trabalhadores do antigo aterro sanitário, que foi fechado em 2022. O evento, aberto ao público, ocorrerá às 15h desta quarta-feira, 27 de março.

O tema central da audiência é: “Trabalhadores do antigo aterro sanitário: quais medidas podem auxiliar esses cidadãos?”. A iniciativa partiu do vereador Diney Lenon (PT), em resposta a um apelo das famílias que dependiam desse local para sustento.

Desde o fechamento em 2022, o lixo que antes era destinado ao aterro sanitário passou a ser encaminhado para uma área em Casa Branca (SP). Essa mudança resultou no desemprego de aproximadamente 80 trabalhadores.

O objetivo da audiência é debater propostas e soluções para apoiar essas famílias, contando com a participação de representantes do Executivo e de outros órgãos públicos.

Situação dos Trabalhadores:

Em resposta a um requerimento do vereador, o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) informou que ações junto às famílias trabalhadoras tiveram início em 2022. O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) realizou atendimentos e acompanhamentos dessas famílias.

Embora a maioria tenha recebido assistência pontual e acesso aos benefícios disponíveis, muitas não mantiveram o acompanhamento familiar. Algumas famílias, especialmente aquelas com maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho, continuam sendo acompanhadas pelo CRAS.

Na época, 69 pessoas da mesma família trabalhavam no aterro. A todos, foram oferecidas cestas básicas. No entanto, 49 famílias preenchiam os critérios para participar do Programa Municipal de Transferência de Renda, e a maioria delas usufruiu desses benefícios por seis meses.

Segundo o documento, até fevereiro deste ano, duas famílias permaneciam inseridas no Programa Municipal de Transferência, e as demais acessavam eventualmente a cesta básica, o auxílio-alimentação e demais benefícios.

A audiência pública visa encontrar soluções para essa situação delicada e buscar alternativas para amparar os trabalhadores afetados.

 



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