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Bancos Digitais Piratas Usados para Lavar R$ 7,5 Bilhões de Dinheiro de Facções, Revela Polícia Federa

A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta quarta-feira (28), a Operação Concierge, que desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo dois bancos digitais piratas usados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e outras organizações criminosas. A investigação revelou que essas fintechs clandestinas, operando a partir de Campinas, movimentaram mais de R$ 7,5 bilhões por meio de "contas invisíveis" que garantiam total sigilo das transações.
Essas contas eram oferecidas abertamente na internet, permitindo transações financeiras dentro do sistema bancário oficial sem rastreabilidade por autoridades. As operações eram realizadas por meio de contas abertas em bancos oficiais como o Bonsucesso (BS2) e o Banco Rendimento, que, segundo a PF, foram usadas para movimentar bilhões de reais sem que a origem dos fundos fosse detectada.
Durante a operação, foram mobilizados 200 policiais federais para cumprir 17 mandados de prisão e 60 de busca e apreensão em 14 cidades de São Paulo e em Belo Horizonte (MG). Entre os alvos estão dois advogados, quatro contadores e 194 empresas de fachada. Além disso, foram bloqueados R$ 850 milhões em contas relacionadas ao esquema.
A investigação revelou que, além do PCC, empresas endividadas também utilizavam essas contas para driblar bloqueios judiciais. O esquema incluía o uso de maquininhas de cartão de crédito para facilitar a lavagem de dinheiro. A Febraban colaborou com as investigações, denunciando os operadores piratas ao Ministério Público Federal (MPF).

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