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Bibliotecário é afastado pela segunda vez suspeito de assediar alunas em MG

Servidor trabalha na Escola Municipal Professora Maria Martins "Mariinha"; segundo a Secretaria de Educação, um processo administrativo foi aberto para investigar o caso



Em março deste ano, alunas denunciaram o bibliotecário por importunação sexual


Um homem de 58 anos, suspeito de importunar sexualmente alunas da Escola Municipal Professora Maria Martins “Mariinha", em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi afastado pela segunda vez do cargo de bibliotecário após um novo caso de assédio. Em março deste ano, ele teria importunado sexualmente cinco estudantes da instituição. Agora, seis meses depois de ser retirado das atividades, ele voltou à escola e é suspeito de fazer outra vítima.

A mãe da estudante que teria sido assediada em setembro, após o retorno do bibliotecário para a escola, revela que a filha, de 15 anos, era perseguida pelo profissional dentro da instituição. "Ele ficava seguindo ela pela escola se insinuando, olhando as partes íntimas dela e fazendo gestos obscenos", contou.

De acordo com a mãe, a menina não teria contado de imediato o que estava acontecendo. O caso veio à tona somente depois que ela revelou o assédio para o namorado, de 15 anos. "Ela contou para o namoradinho que estava sendo assediada e ele foi tirar satisfação com o bibliotecário. Aí fiquei sabendo o que acontecia", disse a mãe.

A Polícia Militar foi chamada para conter a briga entre o adolescente e o suspeito. Segundo o Boletim de Ocorrência, o menino seria ex-aluno do colégio. Ele teria empurrado o servidor e foi contido por funcionários que estavam próximos. O adolescente teria ido embora da escola dizendo que voltaria para matar o bibliotecário.

Em depoimento à PM, o adolescente confessou a agressão e as ameaças e disse que só se "arrependia de ter não feito mais". A corporação informou que o adolescente cumpre medida socioeducativa por vandalismo em outra escola da região.

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Servidor foi afastado pela primeira vez em março

Em março deste ano, alunas da Escola Municipal Maria Martins "Mariinha" denunciaram o bibliotecário por importunação sexual.

A mãe de uma das alunas denunciantes revela que o suspeito teria passado as partes íntimas na filha, de apenas 12 anos. "Ela contou que ele foi abraçar uma coleguinha dela e, nesse momento, passou as partes íntimas nela. Ela foi na diretoria contar o que aconteceu. Fui chamada para ir até lá e quando cheguei ela estava chorando muito", contou à Itatiaia.

A mãe registrou boletim de ocorrência e fez a denúncia no Disque 100. "Eu fiz tudo o que eu podia fazer, mas não tive apoio da diretoria. Me senti muito sozinha, só sabia chorar. No dia que eu denunciei ele, outras quatro mães também foram até a escola e falaram que as filhas tinham passado pela mesma coisa", disse.

A mãe da aluna atacada em março afirma que a filha não contou quando o bibliotecário voltou para a escola. "Ele foi afastado em março. Mas, há duas ou três semanas ele voltou a trabalhar na escola. Eu só soube porque uma amiga me contou. Minha filha não quis contar. Nesses dias eu falei para ela não ir até a biblioteca e não ficar sozinha', concluiu.

Secretaria de Educação afirma que suspeito não é funcionário da escola
Em nota enviada, a Secretaria de Educação de Contagem informa que o suspeito é funcionário efetivo, mas que não faz parte do quadro de funcionários da Escola Municipal Maria Martins "Mariinha".

Segundo a pasta, após a primeira ocorrência, foi aberta uma investigação. Agora, diante de novas denúncias por parte de estudantes da escola, o servidor foi imediatamente afastado da instituição de ensino.

A Secretaria ainda informou que um relatório constando a denúncia foi encaminhado à Corregedoria, e que um processo administrativo foi aberto para apurar os fatos. O suspeito pode ser penalizado, a depender do resultado das investigações. A punição depende da conclusão do processo.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda resposta.

FONTE: ITATIAIA
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