Bolo em escola faz 150 pessoas passarem mal após comerem e lota hospital do Maranhão
Pelo menos 150 pessoas precisaram ser hospitalizadas após passarem mal ao comerem bolo distribuído em uma festa escolar, na sexta-feira (25), em Alto Parnaíba (MA). Pessoas sofreram intoxicação alimentar após comerem o bolo. Todos participaram de um evento em celebração pelo Dia das Crianças na Escola Municipal Professora Lêda Tájra, e comeram o bolo.
A maioria das vítimas são crianças, mas adultos e idosos também passaram mal.
As vítimas apresentaram sintomas condizentes com infecção alimentar, como diarreia e vômito, e alguns até desmaiaram, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde. Os pacientes lotaram o Hospital Municipal de Alto Parnaíba. A maioria das pessoas que passou mal já recebeu alta, enquanto uma parcela segue hospitalizada. Não foi informada a quantidade de pacientes internados.
A Polícia Militar do Maranhão recolheu amostras do doce para serem analisadas e verificar se houve alguma contaminação. A Polícia Civil estadual também informou que instaurou inquérito para apurar o ocorrido. O caso também é acompanhado pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Conselho Tutelar da cidade.
Em nota, a direção da escola explicou que o bolo foi preparado um dia antes da festa, pediu desculpas pelo transtorno e disse que "ainda" não sabe o que causou a intoxicação. "A equipe da escola preparou cada detalhe da festa com muito carinho, com o único desejo de proporcionar um momento especial para nossos alunos. Sabemos que qualquer desconforto para as crianças é motivo de preocupação, e por isso pedimos desculpas. Estamos atentos e acompanhando a situação de perto.
Pedimos, também, que fiquem atentos a qualquer sinal de desconforto gastrointestinal nas crianças e, se acharem necessário, busquem orientação médica. Reafirmamos o compromisso da escola com a segurança e o bem-estar dos alunos e estamos à disposição para conversar e esclarecer qualquer dúvida".escamas], mandioca e banana. O problema é conseguir água boa de beber e produtos de limpeza", conta Yolanda Bezerra Matias, 51, coordenadora das comunidades da Costa do Pesqueiro.
A escassez de água potável e produtos de higiene já reflete na saúde dos mais vulneráveis. "Deu um surto de coceira nos pequenos, parece que é a água", diz a agricultora Ciane Santos, 23, com a filha Yasmin, 2, no colo.
Ciane mostra a pele da menina, cheia de brotoejas, e conta que demorou a procurar ajuda médica. Queria evitar a dificuldade da viagem de ida e volta até a cidade. "Fomos ontem e o atendimento não demorou. Até poderíamos ter voltado no mesmo dia, mas o calor forte não deixou", diz a mãe com o olhar de quem teve uma noite mal dormida numa cadeira de hospital.
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