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Brasil bate recorde com mais de 30 mil transplantes em 2024, mas número de doadores diminui

  • gazetadevarginhasi
  • 5 de jun.
  • 1 min de leitura
O Brasil atingiu um marco histórico em 2024 ao realizar 30,3 mil transplantes de órgãos e tecidos, número recorde segundo dados do Ministério da Saúde. O país possui o maior sistema público de transplantes do mundo, com cerca de 85% dos procedimentos feitos pelo SUS, que destinou R$ 1,47 bilhão à área — aumento de 28% em relação a 2022.
Apesar do avanço expressivo no número de cirurgias, o volume de doadores apresentou uma pequena queda: foram 4.086 doadores em 2024, ante 4.129 em 2023. Atualmente, mais de 78 mil brasileiros aguardam na fila por um transplante.
O rim lidera as demandas, com 42.838 pessoas à espera. Em seguida vêm os pedidos por córnea (32.349), fígado (2.387) e medula óssea (3.743). A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Patrícia Freire, destacou a importância de conscientizar a população:
“Vimos o aumento dos transplantes, mas a diminuição de doadores. É fundamental falar sobre a importância da doação e de quantas vidas podem ser salvas.”
A legislação brasileira (Lei nº 9.434/1997) estabelece que a autorização da doação deve ser dada pela família do falecido, com consentimento permitido a cônjuges ou parentes até o segundo grau. Um único doador pode beneficiar até oito vidas.
Para registrar formalmente o desejo de doar, qualquer cidadão pode preencher a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO). O documento serve como referência para a decisão da família, embora não a substitua legalmente. Em abril de 2025, mais de 20 mil brasileiros já haviam preenchido o formulário digital.
O Ministério da Saúde também incluiu em 2024 procedimentos como transplantes de intestino e multivisceral no SUS, ampliando ainda mais o escopo de cirurgias ofertadas na rede pública.

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Gazeta de Varginha

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