Brasil celebra Dia Nacional da Pecuária com recorde de produção e foco em sustentabilidade
gazetadevarginhasi
15 de out.
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Divulgação
Brasil celebra o Dia Nacional da Pecuária com recordes de produção e foco na sustentabilidade.
O Brasil celebra nesta terça-feira (14) o Dia Nacional da Pecuária, um dos pilares do agronegócio brasileiro e motor essencial da economia nacional. O setor se mantém em destaque mundial pela produtividade, qualidade e compromisso dos produtores, além de avançar em práticas sustentáveis que conciliam crescimento econômico e responsabilidade ambiental.
“A pecuária brasileira é um pilar do agronegócio e se destaca mundialmente pela produtividade e qualidade. Nosso compromisso é fortalecer práticas sustentáveis, promover o bem-estar animal e reduzir o impacto ambiental, garantindo que o crescimento do setor seja sólido, responsável e reconhecido internacionalmente”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária.
Sustentabilidade e inovação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tem ampliado ações voltadas à sustentabilidade, promovendo programas sanitários reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) e incentivando sistemas integrados de produção — capazes de sequestrar carbono, melhorar o solo e elevar o bem-estar animal.
Entre as principais iniciativas está o Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+), que reúne tecnologias para conciliar produtividade e equilíbrio ambiental. No caso da pecuária, as ações incluem recuperação de pastagens, uso de biodigestores e terminação intensiva — com o objetivo de abater animais com menos de 24 meses. A meta do plano é atingir 5 milhões de animais abatidos nessa faixa etária, reduzindo a pegada de carbono do setor por meio da eficiência produtiva.
Produção recorde e crescimento nas exportações
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de carne bovina atingiu recorde histórico em 2024, ultrapassando 11 milhões de toneladas equivalente carcaça, impulsionada pelo aumento do abate. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no 2º trimestre de 2025, o abate de bovinos cresceu 3,9%, alcançando 10,46 milhões de cabeças.
A produção de carne de frango também superou o desempenho de 2024, mesmo após o país enfrentar casos de influenza aviária em maio deste ano. O abate aumentou 1,1% em relação ao ano anterior, representando a melhor série histórica para um segundo trimestre.
Já o setor de suínos mantém crescimento constante. A Conab projeta que a produção de carne suína cresça 3,6% até 2026, impulsionada pela expansão das exportações e aumento do consumo interno.
Exportações em alta
O desempenho do setor reflete diretamente nas exportações. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 26,1 bilhões em carnes, consolidando sua posição como maior exportador mundial. Até setembro de 2025, o valor exportado já ultrapassou US$ 22,5 bilhões.
Dados da balança comercial do Mapa apontam aumento de 55% nas exportações de carne bovina in natura, totalizando US$ 1,77 bilhão. A carne suína in natura também alcançou recorde histórico, com US$ 346,1 milhões exportados, alta de 28,6% em relação ao ano anterior.
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