top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Brasil em alerta: Queda populacional pode explodir custos e ameaçar aposentadorias!

idosos
Foto: Divulgação
A projeção populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a população brasileira deve atingir seu pico em 2041, antes de começar a declinar. Esse ponto de inflexão no crescimento populacional está chegando seis anos mais cedo do que o previsto anteriormente. Com a inclusão do Censo 2022, observou-se que a população do país envelheceu mais rapidamente do que o esperado. Em 2022, o número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 57,4%, saltando de 14 milhões em 2010 para 22,1 milhões.
O analista socioeconômico do IBGE, Jefferson Nascimento, explica que a redução na taxa de fecundidade, juntamente com o envelhecimento da população, traz impactos significativos para a economia, especialmente no mercado de trabalho e na previdência. Ele aponta que a diminuição da população em idade de trabalhar vai afetar a capacidade da economia de alocar pessoas em certos setores, resultando em uma mudança no perfil da força de trabalho.
Embora o Brasil ainda não esteja enfrentando essa realidade de forma acentuada, os especialistas alertam para os desafios futuros. Com menos pessoas disponíveis para trabalhar, o mercado pode se tornar mais competitivo, forçando as empresas a aumentar salários e benefícios para atrair talentos. Além disso, a escassez de mão de obra pode levar à desaceleração da produção e ao aumento dos custos de produção.
Kaizô Beltrão, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), destaca que o impacto da queda na fecundidade será sentido de 20 a 30 anos depois, afetando principalmente setores que dependem menos de tecnologia, como o varejo e os serviços. Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos, alerta que o Brasil precisará investir em tecnologia para compensar a redução da força de trabalho e evitar uma crise de oferta e demanda.
Além do mercado de trabalho, a previdência social também será impactada. Roberto Nascimento, economista e professor do IBMEC RJ, alerta que a redução da população economicamente ativa resultará em menor arrecadação para o INSS, colocando pressão adicional sobre os cofres públicos e possivelmente levando a novas reformas previdenciárias.

Comments


bottom of page