Brasil foi o 2º país que mais reduziu investimentos em educação entre 2015 e 2021, aponta OCDE
De acordo com o relatório "Uma visão sobre a Educação" (Education at a Glance) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o segundo país que mais reduziu investimentos em educação entre 2015 e 2021. O percentual de gastos públicos na área educacional caiu de 11,2% em 2015 para 10,6% em 2021, resultando em uma redução de 2,5%. Apenas a Argentina apresentou um corte maior, com uma diminuição de 5,2% nos aportes financeiros destinados à educação.
Durante esse período, a maioria dos países membros da OCDE aumentou seus investimentos em educação, com uma média de crescimento de 2%. No entanto, sete países registraram reduções, incluindo México (2,4%), Letônia (1,7%), Canadá (0,6%), Costa Rica (0,3%) e Finlândia (0,1%).
O Brasil também apresentou um baixo investimento por aluno. Com um gasto médio de US$ 3.668 por estudante do ensino primário, o país ficou em 36º lugar em uma lista de 41 países, bem abaixo da média da OCDE, que é de US$ 11.914. Em comparação, estudantes brasileiros recebem mais recursos apenas que os romenos, turcos, sul-africanos, mexicanos e peruanos. Na América do Sul, os argentinos ocupam o 35º lugar com um investimento de US$ 3.679, enquanto o Chile investe US$ 7.081 por aluno.
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