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Brigadistas de Minas Gerais: A Linha de Frente no Combate aos Incêndios Florestais

  • Foto do escritor: Elisa Ribeiro
    Elisa Ribeiro
  • 26 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura
Brigadistas de Minas Gerais: A Linha de Frente no Combate aos Incêndios Florestais
Divulgação
Em um dos períodos mais críticos de seca e incêndios já registrados em Minas Gerais e no Brasil, o estado aposta na atuação dos brigadistas, um grupo essencial na luta contra as chamas e na preservação da biodiversidade e áreas de conservação.

Anualmente, entre março e abril, o Governo de Minas abre editais para a contratação temporária de brigadistas especializados no combate e prevenção de incêndios florestais. São oferecidas 280 vagas com contratos de quatro meses, que podem ser prorrogados conforme a necessidade.

Além das contratações diretas, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) utiliza a Compensação Florestal Minerária para fornecer veículos e equipamentos aos brigadistas. Esse recurso permite a contratação de aproximadamente 110 brigadistas adicionais.

Esses profissionais enfrentam desafios extremos, como terrenos irregulares, visibilidade reduzida pela fumaça e ar irrespirável. O trabalho se intensifica entre julho e outubro, quando a umidade do ar fica abaixo de 60%, devido à escassez de chuvas, aumentando o risco de incêndios, muitas vezes causados por ações humanas.

Em agosto, Minas Gerais vive uma onda de calor e seca severa, com mais de 90 dias sem chuvas significativas. Incêndios foram registrados em várias áreas protegidas, como o Parque Nacional da Serra do Cipó e o Parque Estadual do Itacolomi. A Força-Tarefa Previncêndio, junto com o IEF, as polícias Civil e Militar, e o Corpo de Bombeiros, está na linha de frente desse combate, utilizando aeronaves e brigadistas, que trabalham incessantemente, inclusive durante a madrugada.

Os brigadistas não enfrentam apenas o fogo, mas também a tristeza de ver a fauna fugindo das chamas. Casos como o de um camaleão sedento e de um preá queimado refletem a devastação causada pelos incêndios. Brigadistas como Érica Alves de Castro, Pedro Castro e Tadeu Heleno, que atuam no Parque Estadual Serra Verde e no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, compartilham a angústia de ver a destruição e a frustração quando os incêndios persistem.

O trabalho de prevenção é contínuo. A Força-Tarefa Previncêndio implementa estratégias como a criação de aceiros e o Manejo Integrado do Fogo para reduzir as queimadas durante o período crítico. Rodrigo Belo, gerente do IEF, reforça a importância de não apenas apagar o fogo, mas também de proteger áreas essenciais para a conservação.
Fonte: Agencia Minas

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Gazeta de Varginha

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