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Cadê o governo?” Fim da USAID expõe fragilidade do Brasil em financiar seus próprios projetos

O fim da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) trouxe impactos diretos para projetos no Brasil, mas o encerramento dos repasses evidencia um problema ainda maior: a dependência de financiamento externo para iniciativas que deveriam ser prioridade do governo federal.
A USAID foi responsável por financiar programas de preservação ambiental, saúde e proteção social, mas sua manutenção nunca foi obrigação dos Estados Unidos. Com a decisão do governo americano de cortar esses repasses, o Brasil agora enfrenta dificuldades para sustentar projetos que deveriam ser arcados com recursos nacionais.
Entre os programas afetados está o treinamento de 2.400 enfermeiros para atuar em desastres naturais, iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem, e o projeto "A Hora é Agora", que auxiliava pacientes com HIV no acesso a medicamentos e tratamento preventivo. Com o fim da USAID, esses programas foram suspensos, deixando milhares de pessoas sem assistência.
Brasil precisa reduzir dependência de ajuda externa
O impacto da saída da USAID levanta um questionamento essencial: por que o Brasil depende tanto de dinheiro estrangeiro para bancar projetos essenciais? Enquanto o governo federal arrecada valores recordes em impostos, setores estratégicos como saúde e meio ambiente continuam dependendo de repasses internacionais para funcionar.
O encerramento da agência americana reforça a necessidade de um planejamento orçamentário mais eficiente por parte do Brasil. Sem alternativas de financiamento interno, o país se coloca em uma posição vulnerável, sujeito a decisões externas que impactam diretamente programas voltados à população.
O governo precisa assumir a responsabilidade e garantir que projetos essenciais sejam mantidos, independentemente do apoio internacional. A dependência de repasses estrangeiros não pode ser a base do financiamento de políticas públicas, especialmente em um país que arrecadou mais de R$ 2,65 trilhões em 2024.

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Gazeta de Varginha

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