Em 2023, a cadeia produtiva da soja empregou 2,3 milhões de trabalhadores, um aumento de 10% em comparação ao ano anterior. Esse dado foi divulgado na quinta-feira, 5, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, principal campus da Universidade de São Paulo (USP) dedicado ao agronegócio.
O levantamento contou com a colaboração da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Segundo a pesquisa, a maioria dos postos de trabalho na cadeia produtiva da soja está no setor de serviços, que emprega 1,6 milhão de pessoas. Em seguida, o cultivo no campo ocupa 480 mil vagas, o setor de insumos mantém 128 mil trabalhadores, e a indústria abastecida pelo grão responde por 75 mil empregos.
Perfil dos Empregos na Cadeia Produtiva da Soja:
Dos empregados do setor, 1 milhão realizam atividades que exigem ensino médio, enquanto 600 mil atuam em funções que requerem diploma de nível superior. Há 1 milhão de empregos com carteira assinada, cerca de 340 mil vagas informais, quase 139 mil empregadores, 167 mil trabalhadores autônomos, e aproximadamente 600 mil categorizados como "outros". A maior parte da mão de obra é composta por homens (1,5 milhão).
A média salarial na cadeia produtiva da soja é de R$ 3,1 mil por mês. Segundo o Cepea, o trabalho no campo paga a melhor média de remuneração: R$ 3,6 mil.
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