Caixa já assinou 40 mil contratos do Crédito do Trabalhador; R$ 520 milhões liberados
gazetadevarginhasi
2 de abr.
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A Caixa Econômica Federal já formalizou mais de 40 mil contratos do Crédito do Trabalhador, modalidade de empréstimo lançada pelo governo federal. O presidente da instituição, Carlos Vieira, revelou, nesta terça-feira (1º/4), em entrevista ao CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília —, que o banco já concedeu mais de R$ 520 milhões nessa linha de crédito. A expectativa é de que o volume de empréstimos cresça nos próximos meses.
O programa, iniciado em 21 de março, tem como foco ampliar o acesso ao crédito para trabalhadores com carteira assinada. Segundo Vieira, cerca de 47 milhões de brasileiros podem ser beneficiados pela modalidade. No total, o sistema financeiro já liberou aproximadamente R$ 2,5 bilhões em crédito, com a participação de 120 bancos.
“O mais importante é que o trabalhador avalie todas as opções disponíveis, calcule o impacto das parcelas no orçamento e escolha a melhor alternativa. A Caixa continuará comprometida em oferecer as melhores taxas e condições”, afirmou Carlos Vieira.
A partir do dia 25 de abril, a contratação do crédito será facilitada. Hoje, a liberação dos valores é gerida pela Dataprev, mas, com a migração do processo para a plataforma digital da Caixa, os trabalhadores poderão solicitar o empréstimo diretamente pelo aplicativo do banco.
Quem pode solicitar?
O Crédito do Trabalhador está disponível para qualquer pessoa com carteira assinada. Para acessar o benefício, o interessado deve baixar o aplicativo da CLT digital e realizar a simulação do crédito. O valor concedido pode comprometer até 35% da renda bruta.
Carlos Vieira reforçou que o programa segue a política do governo federal de incentivar a bancarização e ampliar o crédito com condições mais justas. Ele destacou que a iniciativa não busca estimular o consumo, mas sim permitir que trabalhadores substituam dívidas mais caras por um financiamento com juros menores.
“Temos um processo de educação financeira por trás desse projeto. O objetivo não é incentivar o endividamento, mas oferecer uma alternativa mais acessível para substituir dívidas com taxas elevadas”, concluiu o presidente da Caixa.
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