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Campanha do Cruzeiro na Sul-Americana foi marcada por mudanças profundas


Reprodução
O Título não veio, mas o Cruzeiro chegou longe na Sul-Americana numa campanha que tinha muitos ingredientes para não dar certo. Mudanças profundas aconteceram ao longo da competição. Além de duas trocas de técnicos, o clube também mudou de dono. Ronaldo Fenômeno vendeu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Raposa para o empresário Pedro Lourenço no dia 29 de abril, um mês após o início da competição continental. Com tantas modificações inesperadas, era pouco provável que a Raposa chegasse tão longe. Mas, durante os jogos da Sul-Americana, o Cruzeiro se superou dentro e fora dos gramados para chegar à final de sábado (23) contra o Racing, deixando adversários de peso pelo caminho, como o temido Boca Juniors, da Argentina. O argentino Nicolás Larcamón foi o primeiro a comandar o Cruzeiro na Copa Sul-Americana. No empate em 0 a 0 com a Universidad de Quito, do Equador, no dia 4 de abril, era ele quem estava à beira do gramado no estádio Olímpico Atahualpa, em Quito. A saída do treinador, em oito de abril, nada teve a ver com a competição, mas sim com a derrota por 3 a 1, de virada, para o rival Atlético na final do Campeonato Mineiro. A eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o inexpressivo Sousa, da Paraíba, também entrou na conta. Ainda na gestão de Ronaldo, Larcamón deixou o cargo. Ex-técnico interino do Cruzeiro e também do sub-20, Fernando Seabra foi o escolhido, principalmente por seu profundo conhecimento sobre os bastidores celestes.
Em sua estreia pela Sul-Americana, empate em 3 a 3 no Mineirão, com o Alianza Petrolera (COL). Além deste, o treinador comandou o time em mais sete jogos. Foram cinco vitórias (Alianza Petrolera-COL, Union La Calera-CHI, Universidad de Quito-EQU, Boca Juniors-ARG e Liberta-PAR), dois empates (Alianza Petrolera-COL e Union La Calera-CHI) e uma derrota (Boca Juniors-ARG). Mas o que levou à queda foi o desempenho ruim do time no Brasileiro.
Com passagem rápida pela seleção brasileira, Fernando Diniz foi o primeiro contratado na era Pedro Lourenço. Pegou o time com mais da metade do caminho andado. Assumiu a Raposa no duelo de volta contra o Libertad-PAR em um empate de 1 a 1, no Mineirão, pelas quartas. Depois dirigiu o time em novo empate em 1 a 1, desta vez contra o Lanús-ARG, no Mineirão, pela semi, vitória por 1 a 0 no jogo da volta na Argentina e sábado na derrota de 3 a 1 para o Racing na final da Copa Sul-Americana.
Fonte: o Tempo.

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Gazeta de Varginha

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