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Casos de dengue em crianças aumentam 830% no Sul de Minas em 2024; vacinação ainda é baixa

Reprodução
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Os casos de dengue em crianças e adolescentes no Sul de Minas cresceram 829,79% em 2024, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG). De 1º de janeiro a 4 de dezembro, foram registrados 23.096 casos na faixa etária de 0 a 14 anos, contra 2.484 no mesmo período de 2023. Apesar do surto, a vacinação contra a dengue ainda está abaixo das expectativas.
Em Varginha, 49% do público-alvo ainda não foi vacinado. Até agora, mais de 1,2 mil pessoas foram imunizadas, sendo 1,1 mil com a primeira dose e apenas 166 com a segunda. Segundo o secretário de Saúde de Varginha, Adrian Nogueira, a baixa adesão se deve ao preconceito contra a vacina e à necessidade de esperar seis meses após o tratamento da doença para poder iniciar a imunização.
A cidade possui nove salas de vacinação, além de uma central dedicada. A segunda dose da vacina é administrada três meses após a primeira.

Dengue em crianças: riscos e sintomas
A dengue em crianças pode ser assintomática, mas algumas apresentam febre alta, irritabilidade, manchas na pele e falta de apetite, especialmente em surtos epidêmicos. Segundo a pediatra Amanda Maiolini, os sinais de alerta incluem vômitos persistentes, dor abdominal intensa e febre alta. “Eles se desidratam mais rapidamente do que adultos, e é essencial buscar atendimento médico quando os sintomas se agravam”, explicou.

Situação regional e medidas preventivas
O Sul de Minas já contabiliza mais de 228 mil casos de dengue em 2024, com 291 mortes confirmadas. Para enfrentar a situação, o Estado intensificou ações preventivas. O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, informou que R$ 70 milhões foram repassados aos municípios para contratação de agentes de endemias e aquisição de tecnologias, como drones, que identificam focos do mosquito Aedes aegypti em locais inacessíveis e aplicam larvicida diretamente nesses pontos.
“Os drones auxiliam na localização de focos em áreas que não são visíveis a olho nu. Além disso, estamos capacitando as equipes para lidar com um possível aumento de casos, especialmente devido ao Tipo 3 da dengue, que pode causar mais surtos. Estamos nos preparando para o pior cenário”, afirmou Baccheretti.
Ainda segundo o secretário, a expectativa é que os casos sejam mais controlados no próximo ano, mas o preparo para emergências permanece uma prioridade.
Fonte: G1

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Gazeta de Varginha

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