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Cemitério de Passos sofre onda de furtos; túmulo do cantor Juliano Cezar é violado

Cemitério de Passos sofre onda de furtos
Reprodução
Uma onda de furtos atinge o Cemitério Municipal de Passos, em Minas Gerais, com mais de 137 túmulos violados desde agosto de 2023. Ao todo, 537 peças foram retiradas de sepulturas, incluindo itens de grande valor sentimental, como um chapéu de resina da lápide do cantor sertanejo Juliano Cezar.
O furto ao túmulo do cantor, sepultado em Passos desde 2019, causou indignação entre familiares e fãs. Maria Cristina Costa, irmã de Juliano, percebeu a violação durante uma visita no Dia de Finados. "Era algo muito simbólico. Esse chapéu representava o cowboy que ele sempre foi. Fiquei profundamente triste", declarou.
A administração do cemitério, gerida pela Conferência Vicentina, anunciou medidas para conter os furtos, como a instalação de cercas elétricas e concertinas, além da contratação de um porteiro para monitorar a entrada e saída do local. Ainda assim, orienta que os familiares troquem objetos de bronze por materiais menos visados, como o aço inoxidável, e registrem boletins de ocorrência em casos de violação.
Além do túmulo de Juliano Cezar, outros jazigos também foram alvos de furtos. José Nivaldo, morador de Passos, contou sobre o impacto do roubo de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida do jazigo de sua esposa. "Quando contei a ela, o coração acelerou. Felizmente, conseguimos recuperar a peça, mas as marcas desse ato permanecem", lamentou.
Juliano Cezar, que faleceu em 2019 aos 58 anos após sofrer um infarto durante um show, marcou a história do sertanejo com sucessos como "Não Aprendi Dizer Adeus" e "Cowboy Vagabundo". Com 33 anos de carreira, o cantor recebeu prêmios como o Sharp de "Cantor Revelação" e uma indicação ao Grammy Latino.
Fonte: G1

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Gazeta de Varginha

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