Com as promoções de início de ano e o aumento na procura por material escolar, o comércio de Belo Horizonte espera um crescimento nas vendas em janeiro.

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Os tradicionais saldões de início de ano e a alta demanda por material escolar são apostas para movimentar o comércio de Belo Horizonte em janeiro. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o setor espera um crescimento de 2% nas vendas neste mês, um desempenho superior ao registrado em 2024, quando o aumento foi de 1,84% em relação ao mesmo período de 2023.

“Essas promoções são fundamentais para movimentar o comércio em um período de vendas mais lentas devido às férias. Além disso, muitos consumidores aproveitam esse momento para realizar trocas de presentes entre amigos e familiares, já que os preços estão mais acessíveis. Muitas pessoas também reservam parte do 13° salário para aproveitar as ofertas”, destaca o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Para que os lojistas tenham um bom desempenho durante as liquidações de início de ano, a palavra-chave, segundo Souza e Silva, é o planejamento. Entre os pontos essenciais para um bom saldão, ele sugere:

• Identificar os produtos que não foram vendidos no Natal e escolher os mais adequados para as promoções;

• Calcular descontos que sejam atraentes para os clientes, mas que não prejudiquem a saúde financeira do negócio;

• Divulgar as promoções de forma rápida e eficiente;

• Oferecer opções de pagamento atraentes;

• Investir em um atendimento rápido e eficiente.

  
  

No lado do consumidor, a CDL/BH orienta que, assim como os lojistas, os compradores também devem se planejar antes de sair para as compras. O início do ano é repleto de compromissos financeiros, como IPVA, IPTU e matrículas escolares, o que exige um controle financeiro mais rigoroso.

Para evitar o endividamento, a recomendação é que o consumidor defina um orçamento para as compras durante as liquidações. “Uma boa prática é elaborar uma lista de itens prioritários, evitando compras por impulso e respeitando o limite do orçamento”, aconselha Souza e Silva.

Fonte:O tempo