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Coreia em alerta! Ministro da Defesa deixa cargo após declaração da Lei Marcial

china
Foto: Reprodução
O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, renunciou nesta quarta-feira (4) após assumir total responsabilidade pela mobilização de militares durante a tentativa de implementação da Lei Marcial pelo presidente Yoon Suk Yeol. A medida, que gerou grande controvérsia, foi posteriormente revogada devido à pressão pública e política.
Em uma mensagem divulgada à imprensa, Kim declarou:“Todos os soldados que desempenharam suas funções em relação à Lei Marcial de emergência estavam sob as minhas ordens, e toda a responsabilidade recai sobre mim.” Ele também pediu desculpas ao povo sul-coreano pelas preocupações e confusão causadas durante o episódio.
O presidente Yoon, que justificou a declaração da Lei Marcial como uma tentativa de preservar a ordem em meio a tensões políticas, enfrenta agora questionamentos sobre sua liderança. O Parlamento discute possibilidades de impeachment, enquanto a oposição acusa o governo de colocar em risco a democracia no país.
Kim prometeu que o Ministério da Defesa lidará com rigor para evitar novas instabilidades e para garantir a segurança nacional. Apesar da suspensão da medida, o clima político na Coreia do Sul permanece tenso, com debates acalorados sobre os limites da autoridade presidencial em situações de emergência.
A crise atraiu a atenção internacional, especialmente de aliados estratégicos como os Estados Unidos, devido à importância geopolítica da Coreia do Sul na região. A continuidade da instabilidade política pode impactar a dinâmica de segurança no leste da Ásia, em um momento em que tensões com a Coreia do Norte e outros atores regionais já são elevadas.

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Gazeta de Varginha

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