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Cresce preocupação sobre armas químicas usadas na Síria após deposição de Assad

Reprodução
O uso de armas químicas por Bashar al-Assad contra civis durante a guerra civil na Síria marcou um dos episódios mais chocantes do conflito. Em 2013, o regime lançou sarin no distrito de Ghouta, em Damasco, matando mais de 1.400 pessoas, incluindo muitas crianças. As imagens das vítimas provocaram indignação global. Sob ameaça de intervenção dos EUA, Assad aceitou desmantelar o arsenal químico do país em um acordo mediado por Rússia e Estados Unidos, supervisionado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW).

Apesar disso, a OPCW não conseguiu verificar completamente a destruição total do arsenal químico sírio. Assad foi acusado de realizar outros ataques químicos, e suspeitas permanecem sobre estoques secretos. Recentemente, a tomada de Damasco por rebeldes reavivou preocupações sobre a segurança dessas armas. O exército de Israel bombardeou instalações químicas para evitar que caíssem em mãos extremistas, enquanto os EUA monitoram e buscam destruí-las.

O conflito sírio

Após 50 anos da dinastia Assad no poder, a queda de Bashar al-Assad, em 8 de dezembro, marca um ponto decisivo. Ele fugiu para Moscou após as forças rebeldes tomarem Damasco. A guerra civil começou em 2011 durante a Primavera Árabe, com repressões do regime contra revoltas pró-democracia. Rebeldes formaram o Exército Sírio Livre, enquanto o Estado Islâmico controlava grande parte do país, intensificando a guerra.

A Síria tornou-se palco de uma disputa geopolítica, envolvendo Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos e Rússia. Esta última apoiou Assad contra rebeldes e o Estado Islâmico, enquanto os EUA lideraram uma coalizão internacional contra o grupo terrorista. Embora o conflito tenha diminuído desde um cessar-fogo em 2020, a guerra deixou mais de 300 mil civis mortos e milhões de refugiados.

Fonte: O TEMPO

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