Crime brutal: homem é morto e corpo ocultado após roubo de armas em MG
gazetadevarginhasi
30 de mai.
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Divulgação
Suspeitos são indiciados por latrocínio e ocultação de cadáver na Grande BH.
Dois homens, de 30 e 41 anos, foram indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por envolvimento no latrocínio de um homem de 41 anos, ocorrido em 7 de novembro de 2024, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles deverão responder por roubo seguido de morte e ocultação de cadáver.
De acordo com as investigações, o crime teria começado na casa da vítima, localizada na comunidade dos Coelhos, no distrito de Taquaraçu de Minas, e se consumado em Nova União, município vizinho a cerca de 20 quilômetros de distância. O corpo da vítima foi encontrado apenas em 23 de novembro, em uma área conhecida como Quibungo, em Nova União. A identificação foi feita por exame de DNA, e o laudo de necropsia revelou que a morte ocorreu por traumatismo na cabeça, provocado por instrumento contuso.
Durante as diligências, a Polícia Civil localizou, na comunidade dos Brás (Nova União), o carro da vítima, completamente incendiado. Na casa do investigado de 30 anos, os agentes apreenderam o aparelho de mídia do veículo, além de uma roçadeira, uma motosserra e um carregador de bateria automotiva pertencentes à vítima. O veículo usado no transporte do corpo também foi apreendido.
Os dois investigados já estavam presos em razão de outro roubo, cometido em fevereiro deste ano em um asilo da região. A investigação foi conduzida pela 4ª Delegacia de Polícia Civil de Caeté, com apoio da Polícia Militar.
Motivação do crime
Segundo o delegado Cláudio Utsch, que coordenou a investigação, o crime foi motivado inicialmente por roubo. O investigado de 41 anos teria invadido a casa da vítima em busca de armas de fogo, levando uma pistola 9mm, um revólver calibre .38 e diversos objetos da residência.
Contudo, segundo o delegado, há indícios de que a morte da vítima tenha sido motivada não apenas pelo roubo, mas também pelo comportamento agressivo do investigado, considerado “cruel e violento”, além da possibilidade de existência de uma dívida envolvendo a vítima.
Ainda conforme a investigação, o suspeito de 30 anos teria auxiliado diretamente no crime, sendo responsável por levar a vítima ao local da execução e posteriormente transportar o corpo em seu carro. A perícia no veículo revelou, por meio de luminol, diversos vestígios biológicos, enviados ao Instituto de Criminalística para exames de DNA.
Antecedentes criminais
O suspeito de 41 anos também é investigado em outros inquéritos na região. Ele é apontado como autor de três homicídios ocorridos em 2015 e de diversos furtos de gado em propriedades rurais.
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