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Crime em família: bicicleta fez polícia chegar a suspeito em SC; entenda

  • gazetadevarginhasi
  • 10 de fev.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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A Polícia Civil de Itajaí, Santa Catarina, está investigando um duplo homicídio qualificado que resultou nas mortes de Susimara Gonçalves de Souza e Pedro Ramiro de Souza. O caso, que expôs violência e traições familiares, envolve Walter Gonçalves, filho e enteado das vítimas, como principal suspeito. Outro possível envolvido é o cunhado de Walter, irmão da namorada dele, que foi preso na quarta-feira (5).


A investigação ganhou força quando uma bicicleta parcialmente desmontada foi encontrada na casa do cunhado de Walter. A bicicleta, que tinha características semelhantes à usada no dia do crime, foi ligada à cena do homicídio depois que as rodas foram vendidas após a divulgação do caso. O suspeito confirmou ser o proprietário da bicicleta roxa, modelo Verona, e admitiu ter vendido as rodas e pneus no final de novembro, logo após a repercussão do crime.


A polícia, que inicialmente optou por não apreender a bicicleta, fez análises posteriores que confirmaram a ligação entre o veículo e o duplo homicídio. Detalhes como a cor e a estrutura da bicicleta, junto com as rodas e para-lamas traseiros, coincidiram com os encontrados no local do crime.
Além disso, a semelhança física entre o cunhado e um dos indivíduos vistos em

vídeos do dia do homicídio reforçou a suspeita de envolvimento. Características como ombros, costas, abdômen e um andar peculiar, semelhante ao de Walter, também foram apontadas como evidências.


A desmontagem da bicicleta e a venda das rodas levantaram suspeitas de tentativa de ocultação de provas, algo que a Polícia Civil considera um forte indicativo de participação no crime. Em depoimento, Walter admitiu que o cunhado era seu comparsa e que o plano do homicídio foi discutido entre eles, confirmando ainda o uso da bicicleta no crime. No entanto, o cunhado negou sua participação durante o interrogatório.


Testemunhas disseram que os dois foram vistos conversando em horários avançados em um matagal próximo ao local do homicídio. Walter também mencionou em depoimento um acordo de pagamento de R$ 10 mil como "recompensa" pela colaboração do cunhado.
Walter Gonçalves foi preso temporariamente em 1º de dezembro, e em 17 de janeiro, a prisão foi convertida para preventiva, sendo ratificada pela Justiça em 21 de janeiro.
Em nota, a advogada Flávia Adalgisa dos Santos Vaz, que defende o filho das vítimas, informou que ele está colaborando com as investigações de forma ativa e se compromete a esclarecer os fatos de maneira transparente.

Fonte: CNN.

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Gazeta de Varginha

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