top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Cruzeiro: Pedro Lourenço quer torcida e reverter decisão da CBF

Reprodução
O Cruzeiro conta com o apoio do governo de Minas Gerais para tentar derrubar a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de enfrentar o Palmeiras no Mineirão com portões fechados. O governo mineiro afirmou que já 'judicializou' a questão para tentar desfazer a medida da CBF. Válida pela 37ª rodada do Brasileirão, a partida será disputada nesta quarta-feira, às 21h30. O Cruzeiro ainda não se posicionou oficialmente sobre ter de jogar sem torcida contra o Palmeiras, mas Pedro Lourenço, dono da SAF cruzeirense, se antecipou e afirmou à reportagem ser contrário à determinação da CBF. "Não concordamos com isso", afirmou o empresário, gestor da Raposa desde o final de abril. Vice-governador de Minas, professor Mateus Simões lamentou a decisão da CBF. "Não faz sentido punir os torcedores do Cruzeiro pela barbárie da Mancha Verde", se referindo ao episódio em que um ônibus que levava torcedores do Cruzeiro foi alvo de emboscada na estrada e acabou atacado por integrantes da organizada do Palmeiras. O ataque resultou na morte do cruzeirense José Victor Miranda dos Santos, de 30 anos, que morreu após sofrer queimaduras e lesões graves. Outros 17 torcedores ficaram feridos. No ofício em que determinou a partida com portões fechados, a CBF afirma que tomou a decisão "para garantir a segurança de todo e qualquer torcedor e cidadão diante dos severos riscos" expostos pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) e pela Polícia Militar de Minas. O documento, assinado por André Matos, diretor jurídico da CBF, e Júlio Avelar, diretor de competições, foi enviado aos clubes e aos presidentes da Federação Mineira de Futebol (FMJ) e da Federação Paulista de Futebol (FPF), além da Polícia Militar e do Ministério Público de Minas Gerais. Jogadores e o técnico Fernando Diniz expuseram posição contrária a jogar sem torcida em casa. "Jogar no Mineirão sem a torcida não é a mesma coisa. A gente espera de fato que as autoridades competentes em relação a isso consigam o que precisa ser ajustado, para que o jogo tenha a presença do nosso torcedor", afirmou Diniz logo após o empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino fora de casa. Por sua vez, através de um comunicado, o Palmeiras lamentou que as autoridades de segurança pública de Minas "não tenham apresentado um plano que pudesse garantir a presença de palmeirenses e cruzeirenses no estádio" e entende ser inaceitável que um conflito entre organizadas ocorrido em uma rodovia "acabe por penalizar ambos os clubes, bem como todos os torcedores que pretendiam comparecer ao Mineirão para incentivar suas equipes em um jogo de caráter decisivo". A duas rodadas do fim do Brasileirão, o jogo é de suma importância para os dois clubes. Com 70 pontos, o Palmeiras tenta se aproximar do líder Botafogo, que tem 73. O Cruzeiro almeja uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores e briga por um lugar no G-8 com Corinthians e Bahia.
Fonte: O Tempo.

Comments


Gazeta de Varginha

bottom of page