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Dólar alto, redes sociais e cidadania automática: o que pode mudar para os brasileiros com Trump no poder

Reprodução
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O que pode mudar para os brasileiros com Trump no poder?

Donald Trump, recém-empossado como presidente dos Estados Unidos, retorna à Casa Branca com um discurso protecionista e imperialista, sem sinais de reconciliação com seus adversários. Mas, para o brasileiro, o que pode mudar nos próximos quatro anos? A seguir, veja as possíveis implicações por tema:

Agro

Especialistas apontam que o retorno de Trump pode beneficiar o Brasil nas exportações de soja, milho e carne. O republicano anunciou que aumentará as tarifas de importação para seus parceiros comerciais, principalmente a China. Como resposta, a China pode taxar produtos agrícolas dos EUA, o que pode resultar em um aumento nas vendas brasileiras ao país asiático, como ocorreu durante o primeiro mandato de Trump. No entanto, a política protecionista também pode afetar os exportadores brasileiros, pois a proposta inicial prevê uma alíquota de 10% a 20% sobre todas as importações, impactando os parceiros comerciais dos EUA, incluindo o Brasil.

Visto de estudante

Até o momento, nada muda para brasileiros já matriculados em universidades americanas ou para aqueles que pretendem obter visto para estudar nos EUA. No entanto, o histórico de Trump deixa a comunidade acadêmica em alerta. No seu primeiro mandato, ele proibiu a entrada de cidadãos de sete países predominantemente muçulmanos e impôs restrições mais rígidas para a emissão de vistos.

Dólar mais forte

Com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) mantenha as taxas de juros altas, o dólar pode se fortalecer. Isso ocorre porque os títulos públicos dos EUA se tornam mais atraentes para os investidores, levando a uma valorização da moeda americana. O relatório Focus do Banco Central brasileiro prevê que o dólar deve continuar em torno de R$ 6 até o fim de 2025. Para a bolsa de valores brasileira, a tendência é de um ano desafiador, já que muitos investidores podem migrar de ações para títulos de renda fixa.

Nacionalidade americana

Trump assinou uma ordem executiva para acabar com a concessão de nacionalidade a filhos nascidos nos EUA de pais sem residência permanente no país. Caso a medida se torne lei, ela afetará brasileiros que vivem ilegalmente nos EUA ou aqueles que viajam com o objetivo de dar à luz em solo americano. No entanto, especialistas acreditam que revogar o direito à cidadania por nascimento exigiria mais do que uma simples ordem executiva, demandando apoio do Congresso e de uma parte significativa dos Estados americanos.

Saúde

No início de seu segundo mandato, Trump ordenou a suspensão de fundos e apoio à Organização Mundial da Saúde (OMS). Para o Brasil, isso tem um impacto reduzido, pois a OMS depende de diversos países para financiamento, e não apenas dos EUA, embora o país seja o maior doador.

Meio Ambiente

Trump anunciou novamente a retirada dos EUA do Acordo de Paris, alegando que o acordo prejudica a economia americana. Isso representa um retrocesso para o Brasil e o mundo, já que os EUA são um dos maiores emissores de gases de efeito estufa. Em eventos como a COP30, decisões importantes para a redução das emissões globais serão tomadas, e a postura dos EUA terá um papel crucial.
Tecnologia e redes sociais

Com Trump no comando, espera-se um enfraquecimento da moderação de conteúdo em redes sociais como X, Instagram e Facebook, o que pode afetar usuários globalmente, incluindo os brasileiros. As grandes empresas de tecnologia sinalizaram interesse em estreitar laços com o novo governo. Mark Zuckerberg, CEO da Meta (Facebook, WhatsApp, Instagram), anunciou mudanças nas políticas de moderação nos EUA, com foco na "liberdade de expressão" e na luta contra a "censura" de outros países.

Inteligência Artificial: Especialistas também preveem uma possível flexibilização das regulamentações sobre IA, com impactos para empresas e usuários em todo o mundo.

Logo no início de seu segundo mandato, Trump assinou várias ordens executivas com impactos globais, incluindo a declaração de emergência na fronteira com o México e a retirada formal dos EUA do Acordo de Paris.


Fonte:G1

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Gazeta de Varginha

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