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R$ 6,20 no câmbio! Dólar em alta histórica ameaça economia e corrói o poder de compra.

O dólar ultrapassou a marca histórica de R$ 6,20 nesta terça-feira (17), mas fechou o dia em R$ 6,0982 após intervenções do Banco Central. Apesar do recuo, a cotação segue em um patamar recorde, assustando consumidores e investidores.
Desde a última quinta-feira (12), o Banco Central realiza leilões diários para conter a alta cambial, ofertando bilhões de dólares no mercado. Nesta terça-feira, foram realizados dois leilões que amenizaram a pressão sobre a moeda estrangeira.
Segundo a economista Carla Beni, professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), três fatores explicam a alta do dólar no Brasil: políticas externas, como a incerteza gerada pelas medidas protecionistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; políticas internas, como o pacote fiscal do governo federal; e a especulação financeira, que impulsiona a compra de dólares por investidores.
Beni explica que o aumento cambial é comum no final do ano, mas que a situação atual é agravada por múltiplos fatores, incluindo a inflação de custos, causada pelo aumento dos preços de produtos importados. “Este não é o momento para compras de itens que dependam do câmbio, como viagens internacionais ou produtos importados”, aconselha.
O boletim Focus, divulgado na segunda-feira (16), projeta uma leve queda do dólar em 2025, mas as previsões são menos otimistas do que em meses anteriores. Para quem já se programou para viagens ou compras, a economista recomenda estratégias como uso de cartões pré-pagos ou crédito, apesar das taxas do IOF.
Enquanto isso, especialistas alertam que a continuidade da alta cambial poderá pressionar ainda mais os preços de bens e serviços no Brasil, aumentando o custo de vida e dificultando a recuperação econômica.

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Gazeta de Varginha

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