top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

"Dólar despenca para R$ 5,77 e marca maior sequência de quedas desde o Plano Real"

Reprodução
Reprodução
Apesar da volatilidade nos mercados financeiros, o dólar comercial registrou a 12ª queda consecutiva e fechou a R$ 5,77 nesta terça-feira (4/2), atingindo seu menor valor desde meados de novembro.

Esse é o primeiro fechamento abaixo de R$ 5,80 desde aquele período. Já a bolsa de valores recuou após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Com essa queda, a moeda americana acumula uma desvalorização de 6,59% em 2025, marcando a maior sequência de quedas diárias desde o Plano Real.

O dólar começou o dia praticamente estável, após o anúncio de retaliações da China contra a elevação de tarifas pelo governo de Donald Trump, mas caiu no decorrer da manhã, após dados negativos da economia dos EUA. O número de vagas de trabalho abertas no país diminuiu em 556 mil em janeiro, o que levou a uma queda global na cotação do dólar.

A desaceleração do mercado de trabalho norte-americano aumentou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) possa reduzir os juros mais do que o esperado. Juros mais baixos nos EUA incentivam a entrada de capital nos mercados emergentes, como o Brasil.

Na B3, o índice Ibovespa registrou uma queda de 0,65%, fechando aos 125.147 pontos. O recuo foi puxado pelas ações de empresas exportadoras, mas foi parcialmente compensado pela alta nos papéis de instituições financeiras.

A divulgação da ata do Copom, considerada dura pelos analistas, impactou negativamente as ações. O documento indicou que a inflação dos alimentos pode se espalhar para outros setores, gerando temores de que o BC aumente os juros após a reunião de março. Juros mais altos no Brasil podem atrair investimentos para a renda fixa, reduzindo a atratividade da bolsa de valores.

Fonte:O tempo

Comentarios


Gazeta de Varginha

bottom of page