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Dólar e bolsa oscilam pouco em meio a guerra tarifária e inflação

  • gazetadevarginhasi
  • 12 de mar.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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O dólar e o Ibovespa apresentaram pequena oscilação nesta quarta-feira (12), enquanto investidores avaliavam os impactos da nova política tarifária dos Estados Unidos e os dados de inflação no Brasil e nos EUA.

Às 12h59, o dólar à vista avançava 0,18%, sendo negociado a R$ 5,8205, enquanto o Ibovespa subia 0,16%, a 123.709,56 pontos.

Guerra tarifária
As tarifas implementadas pelo governo de Donald Trump, anunciadas no mês passado, afetam países como Brasil, União Europeia, México e Canadá. Em resposta, o Canadá anunciou tarifas retaliatórias de 29,8 bilhões de dólares canadenses, e a União Europeia fará o mesmo sobre 26 bilhões de euros em produtos norte-americanos.

O temor de uma guerra comercial global vem aumentando as preocupações no mercado, uma vez que isso pode impactar cadeias de suprimentos, elevar preços e até provocar uma recessão econômica.

Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, destacou que todos perdem com um conflito tarifário. Diante desse cenário, investidores buscaram ativos mais seguros, impulsionando o dólar no início do pregão. A moeda chegou a atingir R$ 5,8467 (+0,61%) na máxima do dia, mas reduziu os ganhos após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Brasil mantém cautela
Haddad afirmou que o governo brasileiro não promoverá retaliação imediata às tarifas dos EUA, seguindo uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para analisar a situação com cautela. A declaração trouxe um alívio ao mercado, reduzindo a aversão ao risco e ajudando a conter a alta do dólar.

Inflação no Brasil e nos EUA
Os investidores também monitoraram os dados de inflação divulgados nesta quarta-feira (12). No Brasil, o IPCA de fevereiro avançou e atingiu o maior nível em quase três anos, superando 5% no acumulado de 12 meses, puxado principalmente pelo aumento da energia elétrica.

Nos Estados Unidos, os preços ao consumidor subiram menos do que o esperado, aproximando a inflação da meta de 2% do Federal Reserve. Esse cenário poderia favorecer o real, pois abriria espaço para um maior diferencial de juros entre os países, mas as incertezas globais mantiveram os investidores cautelosos.

Com um cenário internacional delicado e imprevisível, o mercado segue atento aos próximos passos do governo brasileiro e às reações globais às tarifas impostas pelos EUA.

Fonte:Cnn

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Gazeta de Varginha

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