De caos a milagre: Argentina ressurge com avanços econômicos históricos
Em seu primeiro ano no comando da Argentina, o presidente Javier Milei implementou reformas econômicas que já mostram resultados expressivos, como controle da inflação e superávits primários consecutivos após 12 anos de déficits. As medidas incluem cortes drásticos nos gastos públicos, redução de subsídios e maior abertura econômica.
A estratégia central de Milei foi eliminar a emissão monetária e ajustar despesas públicas para alcançar o chamado “déficit zero”. Essas ações resultaram na recuperação de reservas externas, queda na inflação e valorização do peso argentino, que registrou aumento de 40,1% em relação ao dólar entre dezembro de 2023 e outubro de 2024.
Apesar dos avanços, o Produto Interno Bruto (PIB) argentino permanece negativo, com expectativa de -3% em 2024. Para 2025, o grande desafio será garantir o crescimento econômico, impulsionado por investimentos e expansão do consumo privado.
A Bolsa de Valores argentina também destacou-se como a mais rentável do mundo em 2024, com alta de 63,4% no índice S&P Merval, refletindo o otimismo do mercado global com as mudanças no país. O Banco Central argentino cortou a taxa de juros de 133% para 35% ao ano, promovendo maior liquidez e confiança nos mercados.
Enquanto muitos analistas consideram as ações de Milei um "milagre econômico", especialistas alertam para a necessidade de consolidar o crescimento sustentável e acelerar as reformas estruturais para garantir a recuperação no longo prazo.
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