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Deportação em Massa Proposta por Trump Pode Impactar a Economia dos EUA

  • gazetadevarginhasi
  • 28 de jan.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Donald Trump iniciou, desde sua posse em 20 de janeiro, um plano de deportação em massa de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Caso ele consiga cumprir sua promessa de deportar até 11 milhões de pessoas, o impacto na economia do país pode ser devastador. A Bloomberg Economics calcula que a remoção de todos os imigrantes indocumentados poderia reduzir o PIB dos EUA em até 8%, o que representa uma queda significativa em uma economia de US$ 27,3 trilhões.

Além disso, os imigrantes ilegais contribuíram com cerca de US$ 580 bilhões em impostos em 2022, o que representa aproximadamente um sexto de toda a arrecadação fiscal do país. Segundo dados do Pew Research Center, os imigrantes ilegais correspondem a 23% da população de imigrantes nos EUA, com destaque para mexicanos, indianos, chineses, filipinos e salvadorenhos. Esses números geram preocupação entre economistas e investidores, especialmente Wall Street, que analisa o impacto dessa grande massa de trabalhadores na economia americana.

Imigrantes representam 13,6% da população dos EUA e 18,4% da força de trabalho, além de possuírem uma presença significativa no setor empresarial, com 25% das empresas sendo fundadas por imigrantes. A forte presença de imigrantes em setores como hotelaria, alimentos, construção civil e agricultura faz com que a deportação em massa prejudique esses setores, que dependem de mão de obra imigrante.

Vinicius Bicalho, advogado especializado em imigração nos EUA, acredita que as ações de Trump são mais uma estratégia para chamar atenção e que é improvável que ele consiga implementar a deportação em massa devido à força das instituições americanas. No entanto, ele destaca que o controle sobre a imigração ilegal deve aumentar e que o país continuará recebendo pedidos de visto, especialmente nas áreas de tecnologia, saúde e engenharia.

Os setores que mais sofreriam com a deportação em massa são os de construção, agricultura e serviços, que já enfrentam dificuldades com a escassez de mão de obra. Estima-se que 70% dos trabalhadores agrícolas e mais de 45% da força de trabalho da construção civil nos EUA sejam imigrantes, muitos dos quais em situação irregular.

Além disso, os imigrantes têm uma contribuição fundamental para a economia dos EUA como empreendedores, sendo responsáveis pela fundação de 45% das empresas da lista Fortune 500 e mais da metade das startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Eles também desempenham um papel importante no setor de tecnologia, onde muitos começaram como estudantes internacionais, contribuindo com bilhões à economia do país.

Fonte:Infomoney

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Gazeta de Varginha

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