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"Drones começam a transportar amostras de sangue, fezes e urina na MG-010 para agilizar diagnósticos"

  • gazetadevarginhasi
  • 30 de jan.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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A partir de quinta-feira (30 de janeiro), moradores da região metropolitana de Belo Horizonte terão uma novidade nos céus da MG-010: o laboratório Hermes Pardini, do Grupo Fleury, passará a realizar o transporte de amostras biológicas, como sangue, urina, fezes e outros líquidos corporais, por drones. A inovação visa acelerar a entrega de amostras para análise e reduzir a emissão de carbono, trazendo mais eficiência ao processo.

O drone sairá diariamente da unidade do laboratório em Vespasiano, transportando as amostras para o Núcleo Técnico Operacional (NTO), localizado no distrito industrial de Belo Horizonte. A nova rota aérea promete reduzir o tempo de transporte de 13 para apenas seis minutos, diminuindo em mais de seis minutos o tempo de deslocamento.

Atualmente, o transporte rodoviário percorre 5,4 km, resultando em emissões anuais de 6,23 toneladas de carbono para veículos e 3,7 toneladas para motocicletas. Com a utilização dos drones, a distância é reduzida para 3,7 km, diminuindo a emissão de carbono e otimizando o tempo.

De acordo com Fernando Ramos, diretor de negócios Lab-to-Lab do Grupo Fleury, a implementação dos drones traz benefícios como redução de custos, mais rapidez na entrega das amostras e menor impacto ambiental. “Essa inovação pode acelerar a liberação dos diagnósticos e colaborar para uma resposta mais rápida dos médicos, o que é crucial para a saúde dos pacientes”, explica.

Com capacidade para transportar até quatro litros ou quatro quilos de material biológico por voo, os drones realizarão três viagens diárias. A experiência já foi testada com sucesso em outras cidades brasileiras, como Salvador, Aracaju, Itajaí e São Sebastião, e agora, com o lançamento em Belo Horizonte, a expectativa é expandir o uso dessa tecnologia em diversas regiões do país.

Além dos benefícios no transporte, a operação representa um grande avanço para a sustentabilidade. Com a substituição do transporte rodoviário, estima-se uma redução de mais de 93 toneladas de CO2 por ano, o que equivale a uma diminuição de até 99,98% nas emissões, em comparação ao uso de veículos e motos.

Com o objetivo de expandir a operação, o laboratório já planeja implantar novas rotas, como uma em Parauapebas, no Pará, para seguir consolidando a logística aérea na saúde e aumentando a eficiência no atendimento.

Fonte:O tempo

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Gazeta de Varginha

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