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Dupla suspeita de vender atestados falsificados a R$ 50 é presa no Sul de Minas



Foto: PCMG

Dupla suspeita de integrar quadrilha que falsificava e comercializava atestados médicos a R$ 50 cada é presa, em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Civil (PCMG), os suspeitos foram presos durante a segunda fase da operação Efeito Colateral, na última terça-feira (11 de julho). Segundo as investigações, o esquema criminoso envolvia a falsificação e a venda dos atestados para detentos do presídio local e funcionários de uma empresa. As investigações tiveram início em maio deste ano, quando a PC foi informada de que alguns condenados estavam apresentando os documentos com indícios de fraude ao Juízo de Execução, na tentativa de justificar ausência no cumprimento das penas.
Paralelamente, uma empresa em São Sebastião do Paraíso relatou à polícia que vários atestados apresentados por seus funcionários para justificar as faltas ao trabalho também apresentavam indícios de fraude. Com base nessas informações, um inquérito policial foi aberto e, após levantamentos, confirmou as falsificações. Em ambos os locais, os documentos possuíam carimbos e assinaturas dos mesmos médicos.
Os profissionais da saúde foram ouvidos e negaram a autoria das caligrafias e as assinaturas constantes nos atestados, além de apontarem divergências nos carimbos. Os policiais civis ainda verificaram que não há registros de consultas dos supostos pacientes nos respectivos hospitais e postos de saúde onde teriam sido atendidos.De acordo com o delegado Rafael Gomes, as investigações indicam que a responsável pela falsificação dos atestados os vendia por R$ 50 cada. A mulher foi presa durante a ação. “Os suspeitos devem responder por crimes de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, entre outros”, acrescenta. Ao todo, mais de 40 atestados falsificados foram apreendidos durante as investigações, e três pessoas foram presas preventivamente. O inquérito policial já conta com o indiciamento de oito envolvidos.
Fonte: O tempo

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